Presidente do Fla dispara contra o Procon: 'Arbitrariedade de regime militar'
A confusão teve início quando o Flamengo, após reunião na terça-feira, decidiu não comparecer à audiência marcada com pelo Procon-RJ ...
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A Gávea ferveu. Diante da ação do Procon-RJ na sede do clube na manhã desta quarta-feira, quando o diretor jurídico acabou detido e encaminhado à Delegacia do Consumidor (DECON), o presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, apareceu na sede do clube e disparou contra a atitude do órgão. Geralmente sereno, Bandeira de Mello não escondeu a grande irritação com o assunto.
"O Flamengo respondeu a tudo que foi indagado. Não compareceu à audiência, mas mandou ofício explicando ponto por ponto e foi vítima de uma arbitrariedade só comparável acho que às que aconteciam na época do regime militar. Não me lembro de nada parecido. Levaram o menino do jurídico preso porque ele cumpria a sua obrigação", afirmou Eduardo Bandeira de Mello.
A confusão teve início quando o Flamengo, após reunião na terça-feira, decidiu não comparecer à audiência marcada com pelo Procon-RJ nesta quarta-feira pela manhã para discutir o aumento do preço dos ingressos para a final da Copa do Brasil. Como clube apresentou apenas um ofício, o Procon-RJ chegou na Gávea com oito representantes em busca de documentos.
Sem a resistência de dois funcionários que estavam nas catracas da sede, os integrantes do Procon-RJ subiram as escadas e entraram no escritório do presidente, que não estava presente no momento. Bernardo Accioly, diretor jurídico do clube, tentou argumentar que não podia ceder documentos requisitados pelo Procon-RJ, como o acordo com o Consórcio Maracanã S.A., por conta de confidencialidade. Diante do impasse, o diretor jurídico acabou detido e encaminhado à DECON para prestar depoimento.
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O Procon-RJ exige maiores explicações do Flamengo sobre o aumento dos preços dos ingressos para a finalíssima da Copa do Brasil, dia 27 de novembro, contra o Atlético-PR, no Maracanã. O reajuste chegou a 150% e opreço mínimo para a entrada cheia é de R$ 250. O Flamengo, em sua defesa, alega que o número de meia-entradas nos jogos do clube giram em torno de 80% e, além disso, um preço mais baixo porporcionaria a farra dos cambistas. O clube descarta reduzir os valores cobrados.
"Não vamos reduzir o preço dos ingressos. Se formos multados ou sancionados vamos nos defender porque estamos com a razão. Nós entendemos que era suficiente responder às indagações deles com um documento. Está tudo respondido lá. Não vamos dar palco para quem quer aparecer com o Flamengo", disse Bandeira de Mello.
O Flamengo abriu nesta quarta-feira a venda para todas as categorias do sócio-torcedor. Devido à grande demanda, o sistema caiu três vezes. Segundo o diretor de marketing, Fred Luz, o clube já vendeu mais de dez mil ingressos dos pouco mais de 54 mil ingressos disponíveis para sua torcida.
Fonte e Foto: Pedro Henrique Torre/ESPN