No desembarque da delegação do Bahia após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-GO, Preto Casagrande atendeu a imprensa e passou a sua impressão sobre a atuação tricolor na partida. É unânime que o primeiro tempo do Bahia foi muito abaixo do esperado, mas, para Preto, a atuação da equipe na segunda etapa demonstrou uma evolução.
Além disso, o retorno de jogadores importantes que estavam machucados é motivo de esperança para Preto e o torcedor do Bahia. Allione e Edigar Junio entraram no segundo tempo e corresponderam às expectativas. Porém, Hernane Brocador ficou no banco. Preto Casagrande despistou quando foi perguntado se pretende utilizar o centroavante no jogo contra o Cruzeiro, na próxima rodada.
Isso vai depender muito das circunstâncias da partida. Ontem a gente precisava... Eu coloquei o time mais para frente. Precisava de um jogador de velocidade. Allione e Edigar têm essa característica. Entraram bem, nos dá mais esperança de que, mais para frente, a gente possa contar mais com eles, porque eles precisam desse ritmo de jogo. E o Hernane está neste mesmo processo. A gente avalia a cada jogo a possibilidade de utilizá-lo ou não
O empate não foi o que Preto esperava e ele declarou que volta para casa decepcionado.
Viemos para casa um pouco decepcionados. Queríamos os três pontos, jogamos para isso, principalmente no segundo tempo. Melhoramos, tivemos uma evolução, apesar de, no primeiro tempo, a gente não ter tanta posse de bola, mas tomamos susto apenas de bola parada... E o gol que eles fizeram, num contra-ataque, que a gente já tinha alertado os nossos jogadores da velocidade do Andrigo pela direita, que o contra-ataque deles era perigoso. Foi um erro. E aí tivemos força no segundo tempo, não só para criar várias oportunidades, mas melhorar também no aspecto de posse de bola
O próximo duelo do será contra o Cruzeiro e está marcado para domingo, às 19h (horário de Brasília), no Mineirão.
Confira abaixo outros trechos da coletiva de Preto Casagrande
Sequência difícil no Brasileirão
- Cruel é você jogar Brasileiro da Série A. A gente jogou contra o último colocado, que estava em um retrospecto excelente nas últimas quatro partidas. Então nós sabíamos a dificuldade. Campeonato Brasileiro é isso. Não tem jogo fácil. A gente vai para Belo Horizonte sabendo dessas dificuldades, mas esperançosos, principalmente pelo segundo tempo que a gente fez.
Bahia na 15ª colocação
- Não era o que gostaríamos. Gostaríamos de estar ali em 12º, se tivéssemos ganhado o jogo. Mas as dificuldades são enormes. A gente tem essa consciência e vai para Belo Horizonte com esse pensamento de somar ponto e não jogar também só na defesa. Porque um time que joga com quatro atacantes, como a gente jogou ontem, não é um time que só busca se defender.