Fique de Olho – Nova joia do Arsenal já brilha com 18 anos, mas poderia ser atleta olímpico
Gnabry (à direita) com Özil durante treino para jogo desta terça: estrela e promessa do Arsenal
Líder do Campeonato Inglês com o Arsenal depois de pagar uma fortuna por Mesut Özil, Arsène Wenger também continua a revelar talentos. Nesta temporada, sua aposta principal parece bastante clara e já dá frutos: Serge Gnabry (95) marcou seu primeiro gol profissional no último sábado contra o Swansea City e referendou a confiança recebida. Nesta terça, ele pega o Napoli pela Liga dos Campeões.
Terceiro mais jovem a jogar pelo Arsenal – só perde para Jack Wilshere (92) e Cesc Fàbregas (87), Gnabry virou jogador, mas poderia ser velocista. No início da adolescência em Stuttgart, na Alemanha, ele teve de optar por um dos dois esportes que praticava bem. Para sorte do Arsenal, preferiu o futebol.
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Mas a história que leva Serge para Wenger começa em 2010, na Copa Nike Sub-15. Habitualmente disputada na sede do Manchester, a competição teve o Internacional como representante brasileiro. Pelo Stuttgart, clube em que havia chegado aos 13 anos, Gnabry decidiu e ficou não só com a taça. Dono de um dos melhores trabalhos de scout (observação) do planeta, o Arsenal nem precisou procurar muito dessa vez. Convidou Gnabry para testes, aprovou e fez a compra do alemão negro, filho de pai marfinense com mãe germânica.
Foi justamente o pai que, até os 13 anos, só permitiu que Gnabry jogasse longe das academias em Stuttgart. Fã de Zidane, o garoto saiu da pré-adolescência para a vida adulta em cinco anos. De 2008 a 2013, passou das peladas entre amigos até a Liga dos Campeões. Só mesmo com muito talento inato, explosão física e maturidade precoce. Suas maiores virtudes, de longe.
Em cerca de dois anos, Gnabry transpôs com sucesso os desafios pelos times Sub-18, Sub-21 e B. Sequer foi emprestado para amadurecer. Fruto da sensibilidade, talento e coragem de Arsène Wenger, treinador que nesta terça-feira completa 17 anos pelo Arsenal no Campeonato Inglês dos “petrodólares” e negócios ultrajantes.
Fonte: Dassler Marques – Prata da Casa – Terra
Foto: Getty Images
