O complexo, o medo e o consórcio
Tudo que o governo e a prefeitura, além da Assembléia Legislativa e a Câmara dos Vereadores, do Rio de Janeiro, diziam ser inegociável sobre o Complexo do Maracanã, não só virou negociável, como voltou ao que era antes, numa goleada imposta pelos movimentos populares.
O que revela, primeiramente, como os políticos envolvidos não estavam nem aí para o eleitorado depois de terem sido eleitos.
E, segundamente, o tamanho do medo que o ronco da rua lhes impôs, tal a recuada que deram, sem nenhum pudor, disfarçada de auto-crítica.
Revela, ainda, a mamata que foi a licitação do estádio, porque o consórcio vencedor parece disposto a seguir no negócio mesmo sem todas as benesses prometidas que envolviam o Célio de Barros, o Júlio Delamare, a escola Arthur Friedenreich e o Museu do Índio.
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Fonte: Juca Kfouri – Blog do Juca
Foto: Reprodução