Lesão volta a ser o principal adversário de Maxi Biancucchi
Apesar das lesões, jogador tem apoio de todos no Bahia
Apresentado com pompas de estrela, com direito ao solo de Armandinho em hotel e com salário que chega perto dos R$ 200 mil, Maxi Biancucchi se esbarra num problema que o atrapalha na missão de se tornar craque e ídolo do Bahia: as lesões.
Há dois meses no Esquadrão, Maxi acaba de acumular a segunda saída do time por ordem médica. Contra o Galícia, o argentino foi afastado na véspera do jogo, com suspeita de estiramento na coxa direita, que deve ser confirmada nesta sexta-feira, 7, por meio de exame. Para o duelo contra o Vitória da Conquista, no próximo domingo, Biancucchi já está vetado pelos médicos.
Contra o Santa Cruz, em fevereiro, o atacante gringo foi vetado depois de detectar uma lesão de grau 1 na coxa direita, mas ficou apenas uma rodada de fora. Para o médico tricolor, Luiz Sapucaia, é preciso um cuidado especial com Biancucchi.
"Dois problemas de ordem médica, tão próximos um do outro, preocupam, sem dúvida. Não podemos adiantar se existe gravidade, mas preferimos pecar por excesso do que por negligência. Este foi o fator que o tirou do último jogo. Pode ter sido apenas uma fadiga. Só o exame vai determinar o problema de fato", disse Sapucaia.
Para o homem de jaleco, Maxi também precisa de 'controle'. "Às vezes, um atleta como ele precisa de mais orientação. Maxi é um jogador de explosão e precisa se controlar para manter o mesmo ritmo sempre", completou o doutor.
No Vitória, Maxi teve o mesmo problema na coxa. No rival, pelo Brasileirão, ele chegou a ficar 11 rodadas no departamento médico. O argentino chegou a se recuperar durante este período de recuperação, mas voltou a sentir o mesmo problema na véspera de um jogo (confira cronologia ao lado).
"Creio que as contusões de Maxi no Vitória foram normais, se comparadas com as de outros atletas. Ele teve apenas uma lesão grave, que acabou sentindo novamente. O período de recuperação foi longo, mas não tivemos grandes problemas com ele", disse um médico do Vitória, que pediu anonimato.
"Ele é um atleta de muita explosão dentro de campo e certamente é propício a contusão. Jogadores que atuam como ele geralmente têm muitos problemas. Maiores até que ele", defendeu o doutor.
Preparo físico
Além das contusões, o condicionamento físico é um fator que pesa na carreira de Maxi Biancucchi. Nos sete jogos com a camisa tricolor, o argentino jogou 90 minutos em apenas um confronto, no empate com o Vitória da Conquista, por 1 a 1, pelo Nordestão.
Em 2012, quando defendia o Olímpia, do Paraguai, o atacante tricolor atuou em 28 partidas e foi substituído em 50% delas, pela Primeira Divisão. No Vitória, só pelo Baianão de 2013, o atacante saiu em 10 dos 12 jogos que participou.
Últimas contusões de Maxi
5.06.2013
Com uma forte gripe, é vetado para o jogo contra o Grêmio.
14.8.2013
Com dores no adutor da coxa direita, fica fora do triunfo diante da Ponte Preta
12.9.2013
Após sentir a panturrilha direita, não viaja para enfrentar o Inter pela Série A
18.9.2013
Na véspera de enfrentar o Vasco, pela Série A, Maxi sente dores na coxa direita e acaba vetado. Lesão o tira de oito jogos
20.10.2013
Preparado para retornar contra a Lusa, Maxi sente novamente a coxa direita, que o tira de mais três jogos, retornando dia 3 de novembro
2.2.2014
Com lesão de grau 1, Maxi, já no Bahia, não enfrenta o Santa Cruz, pelo Nordestão
5.3.2014
Depois de uma amigdalite, Maxi volta a sentir a coxa e acaba vetado para o jogo contra o Galícia
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Fonte: Moysés Suzart – A Tarde
Foto: Eduardo Martins | Ag. A Tarde