Postado por - Newton Duarte

'O tempo passa e fica mais difícil': Kleina pede reação e luta

Kleina pede reação e luta, mas admite: "O tempo passa e fica mais difícil"

Visivelmente abatido, treinador do Bahia diz que jogadores e comissão não podem se entregar enquanto existir chance de livrar o Tricolor do rebaixamento para a Série B

Um Kleina serenos nas palavras, mas visivelmente abatido com a situação. Assim o técnico do Bahia conversou com os jornalistas, após a derrota do Tricolor por 3 a 0 para o Goiás, no Serra Dourada. Sem jogar a toalha, Kleina era o retrato da decepção baiana. Na análise do treinador, o Bahia até fazia uma boa partida até levar o primeiro gol. Apesar de manter viva a chama tricolor, o treinador admitiu que a situação do clube se complica a cada nova rodada sem triunfo.

- Tomamos os gols do jeito que o adversário queria, naquele jeito do Goiás jogar. Demoramos para assimilar o golpe. Acho que estávamos até melhor com a proposta de tirar ímpeto deles, e estávamos controlando bem. Sabíamos que podíamos jogar com um bola. Sabemos que num campo deve começou vir desgaste. Sabemos que entra precisa aumentar o ritmo. A intensidade. Perdemos a bola no campo deles, fizemos a transição, não fizemos a falta, tomamos o gol. Quando você toma um gol entra tudo. Depois tomamos segundo gol e é equipe não teve mais forças. Estamos todos sentidos. Não era isso que queríamos. Começar a rever situações, mas todo jogo a gente tem que fazer um papel e não deixar as coisas se abaterem. Acho que é isso que está faltando. Acreditar até o final. Claro que fica muito difícil com o tempo passando – disse.

O treinador pediu entrega nas rodadas finais e disse que esse é o momento de assimilar as cobranças sem achar culpados e trabalhar em busca de reverter a atual situação.

- Restam cinco jogos, enquanto houver chance, temos que lutar. O futebol é assim. Não se pode perder na véspera. Não podemos nos entregar. Vamos trabalhar de novo essa semana. É claro que o tempo vai passando, vai afunilando, e fica mais difícil, mas não é hora de achar culpado. É hora de assimilar a cobrança e fazer equipe forte contra o Corinthians, para voltar a confiança – disse.

Confira outros trechos da entrevista com o treinador do Bahia

Contra a matemática, a reação

Agora você começa trazer tudo. Todo mundo sabe da matemática. Sabíamos antes do jogo contra o Palmeiras, sabíamos antes dessa partida. Está bem aflorado para nós. O que queremos é resgatar a autoestima e confiança desse grupo. Ninguém está querendo largar aqui, mas a gente tem que ter sentimento de reação.

Pouco papo e muito trabalho

No Palmeiras, eu cheguei faltando 12 jogos. Até reagimos, mas assim como na ocasião, tem acontecido problema parecido de perder jogadores. Aqui perdemos jogadores até na viagem, como aconteceu neste domingo com o Marcos Aurélio. A saída do Léo (Gago) me deixou um pouco mais fragilizado no meio. Sabemos que a reação aconteceu aqui, mas também a coisa também saiu das quatro linhas. Hoje não temos do que reclamar. Não tem queixas mais financeira, nem de parte de logística. A diretoria está fazendo a parte dela, mas a gente tem que reverter. Sabemos que a noite será longa, mas terça temos que ter energia total. Ficar fazendo apelo para o torcer. Não é hora de papo, é hora de fazer e acreditar. Faltam cinco para entrar mais seguro e sair na frente.