Oposição planeja 'rebelião' em festa da CBF no fim do mês
O grupo de oposição à atual gestão da Confederação Brasileira de Futebol garantiu que estará presente na festa de final de ano da entidade, em São Paulo, e que...
Nos bastidores, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero já fazem campanha
O grupo de oposição à atual gestão da Confederação Brasileira de Futebol garantiu que estará presente na festa de final de ano da entidade, em São Paulo, e que não vai aceitar que o encontro seja usado para o lançamento da candidatura da situação para as próximas eleições, em 2014.
O evento acontecerá no dia 25 de novembro, no hotel Unique, e vai reunir todos os eleitores da CBF: os 20 clubes da Série A e as 27 federações. Segundo o jornal Folha de S. Paulo publicou na semana passada, na oportunidade, o presidente José Maria Marin fará o anúncio do seu vice Marco Polo Del Nero como candidato para sucedê-lo.
O ESPN apurou que os opositores planejam uma tentativa de desmoralizar a ação. O argumento é de que o convite não deixa claro o cunho político da reunião, apenas constando a mensagem de "um evento de confraternização da família do futebol". A promessa do grupo é de não ficar calado, caso isso aconteça.
Apesar do lançamento do candidato ainda não ter acontecido, a campanha para a CBF já começou há alguns meses.
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De um lado, o presidente da Federação Paulista de Futebol e braço direito de Marin, Del Nero se articula e assume cada vez mais responsabilidades dentro da entidade máxima do futebol brasileiro. Do outro, o comandante da Federação Gaúcha, Francisco Novelleto, o da Carioca, Rubens Lopes, e o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez percorrem o país inteiro na tentativa de formar uma chapa.
Em entrevista, na semana passada, o ex-dirigente corintiano disse que o grupo de oposição já está formado e até o fim do ano anunciará o nome do representante que disputará a vaga de José Maria Marin.
Para viabilizar uma candidatura, é necessário contar com o apoio formalizado de sete federações e de cinco clubes.
A eleição poderá ser feita a partir de quando faltar um ano para o final do atual mandato, em abril de 2015, antes do início da Copa do Mundo, por meio de votos secretos.
Fonte: Camila Mattoso, da ESPN
Foto: Gazeta Press
