Postado por - Newton Duarte

'Outros candidatos estiveram informalmente com MGF', diz Rui Cordeiro

'Outros candidatos estiveram informalmente com MGF', diz Rui Cordeiro

No dia 7 de setembro, o Esporte Clube Bahia conhecerá o seu novo presidente. E, para avaliar melhor as ideias dos candidatos, o Bahia Notícias iniciou, nesta quarta-feira (21), uma série de entrevistas com os quatro concorrentes. O primeiro a conversar com a Coluna Esportes é Rui Cordeiro. Com o slogan “Virada Tricolor”, o engenheiro civil, empresário e produtor rural pretende colocar em prática o que já tem tentado há tempos. Em outras duas oportunidades, na gestão de Marcelo Guimarães e Marcelo Guimarães Filho, Rui concorreu como opositor, mas não teve sucesso. No entanto, segundo ele, a candidatura era apenas uma forma de protesto. “Me candidatei para mostrar que eu não concordava”, explicou. Agora, mais uma vez na disputa, Rui aponta a omissão como um dos principais problemas do Bahia. O empresário, inclusive, critica os outros concorrentes por não terem, em momentos da gestão de MGF, se pronunciado contra. “Eu não vou dizer que eles compactuaram, que estiveram lá dentro ao lado. Informalmente estiveram, formalmente não”, comentou. Além disso, com 11 propostas de mudança no clube, ele assegura que, se eleito, fará mudanças no programa de sócios e fiscalizará cada contrato feito pelo tricolor durante a última gestão.
Bahia Notícias: No sábado (17), aconteceu a assembleia e a mudança do estatuto foi aceita. As propostas foram feitas pela comissão de intervenção. Você concordou com todos os pontos de mudança? Acredita que algo mais precisa ser mudado?
Rui Cordeiro: Olha, a vida é dinâmica. E sendo dinâmica, tudo está sujeito a mudanças. Em uma primeira etapa, o que está aí está muito bom. Inclusive está previsto que o estatuto sofrerá modificações, que será apresentado um novo estatuto pelo novo presidente. Agora, para decidir quais serão as novas mudanças, nós iremos ouvir novamente os sócios. 
BN: Durante a intervenção, o conselheiro César Oliveira acusou o processo de ser partidário e que Sidônio Palmeira estaria por trás das atitudes de Rátis. O que você acha disso? Concorda?

RC: Olha, cada um tem direito a opinar e ter suas ideias próprias. Eu não faço esse juízo de valor. Eu acho que Rátis, Sidônio, cada um tem seus objetivos, tem as suas metas, as suas concepções do que será o Bahia no futuro. E César tem a dele, mas são pessoas independentes. E eu tenho a minha (concepção). 
BN: E qual é a sua?

RC: A minha opinião é que o clube se democratize, seja transparente e se profissionalize. São os três itens da minha proposta. 

BN: Fernando Schimidt é, até então, apontado como favorito. Você entende que, caso ele seja eleito, vai ser uma manutenção de um político no comando do Bahia?

RC: Isso me preocupa, né? Está saindo aí o pessoal que é ligado ao PMDB e está entrando uma pessoa que tem ligação com o PT. Fosse qualquer outro partido, eu não concordaria. Eu acho que não é uma solução boa para o Bahia, certo? Porque eu acho que partidarizar os clubes, onde as pessoas são ecléticas, onde cada um tem sua ideia política, não fica uma coisa que seja proveitosa para o clube. Eu não sou a favor de nenhuma partidarização. Sou um candidato da torcida do Bahia.

BN: Você foi opositor de Marcelo Guimarães e Marcelo Guimarães Filho. Mas da última gestão, você aponta algo que deve ser mantido, que você enxerga como positivo ou só vê coisas negativas?

RC: Essa pergunta eu já respondi há um tempo. Me perguntaram se eu enxergava pontos negativos. Eu, na mesma hora, disse: tem 11. Gosto de 11 porque é um time de futebol. E depois me perguntaram se eu via algum ponto positivo. E eu disse: nenhum. Eu disse isso em 2011 e está mantido até hoje. 

BN: Você pode listar esses 11 pontos negativos?

RC: Por exemplo, a contratação de Paulo Carneiro. Pessoalmente não tenho nada contra, mas sabia que não ia dar certo. Essa contratação de montanha de jogadores sem qualificação e que não chegaram nem a jogar. Essa entrega do clube, essa terceirização. O Bahia foi terceirizado na mão do senhor [Paulo] Angioni. E por aí vai... mas tem mais. Além dos 11 principais pode haver mais um banco de reservas. 

BN: Você poderia explicar como funcionou a compra da marca Bahia e porque você fez isso?

RC: Para começar eu quero explicar o seguinte: a marca Esporte Clube Bahia pertence ao Esporte Clube Bahia. Está registrada em nome do Esporte Clube Bahia e esse registro vencerá em 2021. Então a torcida do Bahia pode ficar despreocupada enquanto a isso. Só que as marcas têm também as classes de uso. Você pode usar a marca para vestuário, para eletrodomésticos, para brindes. O São Paulo Futebol Clube tem 80 marcas registradas. Então se você quiser colocar um restaurante com o nome do São Paulo você não pode. O Bahia, e eu fiquei estarrecido ao saber disso, não tinha nenhuma classe registrada. A empresa que me dá consultoria neste campo empresarial me informou que qualquer pessoa, física ou jurídica, podia ir atrás dessas marcas. Então me aconselhou a blindar três marcas, me avisou que eu ter despesa, que ia ter o custo, e eles não vão poder usar, nem nenhuma pessoa do grupo de dirigentes. Quando a intervenção no dia 9 [de julho], no dia 22 eu fiz um documento transferindo essas três classes para o Esporte Clube Bahia. E assumi todo o custo do que eu já gastei. Não estão ainda no estado definitivo porque um processo desse demora de três a quatro anos para ser concluído. Mas hoje, por exemplo, a empresa me informou que iria lá até o interventor para já tomar providências burocráticas para agilizar isso. Eu até aconselhei que fizesse mais, porque são 80 que o São Paulo tem e o Bahia só tem três. Na minha gestão eu vou fazer 80 em nome do Esporte Clube Bahia.

BN: Uma das suas propostas é procurar os parceiros e patrocinadores para analisar os contratos já existentes e, com isso, promete extinguir as cláusulas de confidencialidade. Isso inclui contratos questionáveis como o da Nike, da Arena Fonte Nova e o próprio TOB com a Arena Fonte Nova?

RC: Todos. Sem distinção. Um que me preocupa muito com a OAS, a troca. Porque tem muita gente que acha que eles deram um CT novo ao Bahia. Não. Houve uma troca, não houve acréscimo patrimonial nenhum. Trocou o patrimônio A pelo B. Mas quanto vale o patrimônio A? Quanto vale esse patrimônio que foi entregue? São iguais os valores? Nós vamos contratar uma investigação idôneo respaldada pela Caixa Econômica Federal para avaliar os dois patrimônios. Para analisar quem ganhou, quem perdeu ou se houve empate. Se o Bahia for perdedor nós vamos buscar essa diferença.

BN: Durante todo esse período de gestão de Marcelo Guimarães Filho, desses que estão concorrendo, você foi o único que já havia se manifestado contra o então presidente. Isso será lema da sua campanha?

RC: Isso passa para o torcedor que eu nunca fui omisso. Os outros candidatos, a história que eles têm em relação a isso, é de omissão. Eu não vou dizer que eles compactuaram, que estiveram lá dentro ao lado. Informalmente estiveram, formalmente não. Assistindo aos jogos juntos, batendo papo. E não tomaram nenhuma ação contrária ao grupo de Marcelo Guimarães. Eu sim não fui omisso, como não sou na minha vida em nada. Fui lá, lutei, fui agredido verbalmente, fui agredido fisicamente. Concorri duas vezes à eleição sabendo que não teria êxito. Protocolei duas correspondências pedindo eleições diretas. Parece que o movimento Revolução Tricolor também fez o mesmo. Protocolei uma solicitação de denúncia contra o presidente pela administração catastrófica e não obtive resposta e nem vou obter mais a essa altura. Então não fui omisso. Lutei e lutei muito. Os outros que não quiseram lutar ficaram esperando a hora boa de entrar. Cada um tem uma maneira de agir na vida. A minha foi essa, indo à luta. E vou continuar indo. 

BN: Você falou dos candidatos que indiretamente estiveram do lado do ex-presidente. Este pode ser o caso de Tillemont? Por ter uma empresa de jogadores e alguns destes estarem no Bahia...

RC: É, isso é uma relação de negócios. Talvez até ele esteja muito arrependido e vá deixar o cargo. E acredito que ele faça mesmo isso, já que essa situação de candidatura exige isso. Parece que outros candidatos nem sócios eram. Parece que teve candidato aí que regulamentou sua situação agora. 

BN: Qual candidato?

RC: Eu ouvi dizer que um ou dois fizeram isso. É até bom na entrevista com os candidatos questionar isso. Com certeza eu tenho 50 anos de sócio, tinha dois títulos, tive um título que foi questionado pela direção anterior, mas mantive o outro, de outubro de 79. 

BN: Como você mesmo já falou, seu slogan é democracia, transparência e profissionalismo. Você acha que o Bahia já alcançou a democracia com a mudança do estatuto ou algo mais precisa ser feito?

RC: Democracia é algo que se conquista diariamente. Na prática, não é só no verbo, não é só na conversa. Eu fiz isso, inclusive, com a minha família, sem soube ouvi-los. Com meus alunos quando fui professor de matemática, discutia as questões. Eu só decido ouvindo o outro lado. Eu não decido apenas ouvindo o meu lado. Ouvi eu ouço, mas eu decido. Quem está nesse cargo é obrigado a decidir. Assumir os erros e os acertos. Farei isso com a maior tranquilidade.

BN: Você concorda que os sócios do Bahia precisam de benefícios, como meia-entrada e um clube social para entretenimento?

RC: Olha, eu sou fã do clube dos sócios do Internacional. Se você olhar o site do Internacional você vai ver que os sócios têm benefícios. Centenas de descontos em comércios, prestação de serviços, nos estádios. Ou seja, o sócio do Inter vantagens. Não é à toa que o Inter tem 104 mil sócios. O Barcelona tem 180 mil. Ninguém se associa nestes clubes somente porque quer votar ou somente porque quer ajudar o clube. Se associa também porque quer participar de um produto. Isso é uma fidelização. Nós vivemos em um sistema capitalista onde tudo tem um custo. Então nós temos que oferecer ao torcedor do Bahia o benefício capaz de cobrir seu custo. Aí nós vamos ter 100 mil sócios. Agora, amadoristicamente não vamos ter. Temos que profissionalizar a gestão social do Bahia.

BN: Hoje ser sócio do clube custa R$ 40 mensais e ser sócio torcedor custa R$ 70. É um valor alto para a maioria da torcida. Há algum planejamento para unir as duas coisas com a diminuição do preço?

RC: A junção será feita. Inclusive, nós vamos modificar o nome. Foi um nome colocado de muito mau gosto pela antiga diretoria, esse TOB. Soa mal, tem muitas piadas e a torcida do Bahia não merece isso. Esse TOB vai cair. Vamos botar ou Sócio Torcedor ou Grande Tricolor, algo ligado ao clube e não a esse termo que eu considero pejorativo. TOB para eles, para mim não será TOB.

BN: Você admitiu que nas duas outras vezes que se candidatou sabia que ia perder. E agora? Quais são as chances de você ganhar? Você considera grandes ou acha que a situação é parecida com a de outros anos?

RC: Eu fiz candidaturas de protesto, no regime ditatorial que vivemos, no passado, e eu lutei muito para que ele fosse extinto. Me candidatei para mostrar que eu não concordava. Tem vários casos de pessoas que fizeram isso no regime militar. Isso é uma maneira de mostrar para a sociedade que tem alguém que se contrapõe. Eu fiz isso e alguns outros sócios também fizeram. Eu fiz uma contra o pai e outra contra filho. Marquei esse protesto e marcaria novamente se assim a coisa continuasse, mas graças a Deus esse movimento foi vitorioso e com a democracia só quem tem a ganhar é o Bahia. Estamos respirando oxigênio puro.

BN: Existe um plano emergencial financeiro para o clube? (pergunta enviada por torcedores via Twitter) 

RC: Na terça-feira passada nós estivemos em São Paulo com professores do curso de gestão esportiva. São pessoas muito qualificadas que vão nos ajudar nessa questão financeira, contável, auditoria. Nós vamos procurar as empresas financeiras do Bahia no sentido de renegociar as receitas, além do mais vamos buscar que a receita do quadro social, que agora já atingiu R$ 1,1 milhão, chegue a R$ 2 ou R$ 3 milhões, até o final do ano mensalmente ou participação. Porque quando o sócio começar a participar das assembleias, quando nós tivermos um conselho atuante, isso vai incentivar as pessoas a pagarem o clube. Talvez possamos até mudar um pouco a mensalidade. Eu pretendo criar dois ou três tipos de mensalidade. Porque uma mensalidade de R$ 40 considera que todos os torcedores do Bahia são da mesma classe econômica, já que todos podem pagar 40. E todos nós sabemos que no Brasil existe classe A, B, C, D e E.  Então nós vamos fazer mensalidades dirigidas para cada classe. Evidentemente que uma pessoa da classe E não deve pagar o mesmo de uma pessoa da classe A. Então nós vamos adequar as mensalidades à realidade do sócio.

BN: Você conseguirá executar todos os projetos mesmo com apenas um ano e poucos meses de mandato? (Pergunta enviada por torcedores através do Twitter)

RC: O que é que o bom executivo faz? Quando ele não consegue implantar, ele planta a semente. Ele deixa as condições para que o próximo continue no processo. As grandes empresas têm uma prateleira de processos sobre como vai se portar o mercado etc. As coisas não são criadas em passes de mágicas, e sim com esforço, dedicação e estudo.

BN: Você têm algum tipo de relação com o ex-presidente Maracajá? Você toparia o apoio dele, com direito a voto junto? (Pergunta enviada por torcedores através do Twitter)

RC: Olha, eu posso te dizer que tem pelo menos 10 anos que eu não troco uma palavra com Maracajá. Por motivos de ocasião. Se eu encontrar com ele em um casamento, em uma festa, poderei até cumprimentar e vice-versa. Mas eu milito na questão rural, sou criador de touros, sou engenheiro, tenho empresas, ele é funcionário público graduado, fica lá no Centro Administrativo, lida com prefeituras. Eu não lido com prefeituras nenhuma. Então nossos campos de ação, tirando o Bahia, são distintos. Eu estou em um campo, ele está em outro. Como eu também não tenho nenhum interesse, eu estou cuidando da minha vida, e principalmente em relação ao Bahia, não tenho contato nem por telefone. Agora, até onde eu sei, ele vai apoiar o candidato Fernando Shimidt porque foi o que passou o Bahia para Maracajá. Ele foi, inclusive, vice-presidente de futebol com Shimidt e parece que foram colegas na faculdade de direito. Depois disso, Maracajá passou o Bahia para Marcelo Guimarães. E pode ser que agora Shimidt tenha um espírito elevado de retribuir e no final da gestão convide o ex-colega para ser o próximo presidente. 

BN: Iria se formar um ciclo...

RC: Eu jamais farei isso. Eu pretendo, inclusive, após minha saída, formar uma liderança jovem para assumir o Bahia.

BN: Você já tem algum nome?

RC: Não, não, vamos preparar. Vamos incorporar alguns jovens na nossa administração, jovens preparados. Gente capaz. Eu não gosto de trabalhar com gente com menos capacidade que eu. Jovem porque esses candidatos atuais estão numa faixa etária muito alta. 50, 60, 70 anos. O clube precisa do jovem. A maioria dos torcedores são jovens. Uma das minhas metas é formar um jovem capaz de assumir a presidência e trazer vantagens.

BN: Marcelinho também era jovem, então isso não é, necessariamente, uma vantagem...

RC: Não necessariamente. Eu disse que queria preparar. Ele chegou lá totalmente despreparado. Ou pior: mal preparado. 

BN: A gente está falando de alianças e a OAT (Ordem dos Advogados Tricolores) mostrou apoio a sua candidatura. Outros grupos se manifestaram a seu favor?

RC: AOAT, seguramente, é um grupo que reúne pessoas altamente qualificadas. São rapazes muito preparados e estou interagindo muito com eles. É um grupo que tem me apoiado fortemente. Os outros movimentos estão em uma vertente elitista, procurando os candidatos ligados aos gabinetes governamentais. Não temos nada contra o governo. Não tenho nada contra o governo e, assim que assumir, pretendo conversar com ele. Quero que ele apoie o Bahia. O prefeito, que era contra, demonstrou apoio.

BN: Emerson Ferreti será seu vice-presidente?

RC: Emerson Ferreti é presidente do Ypiranga, mas não é sócio do Bahia. Nós temos ajudado o Ypiranga após uma proposta que ele gostou muito. Temos ideia de fazer uma parceira com o clube. Equipe de massa, muito querido e queremos ajudar que volta à primeira divisão. Tenho certeza que com apoio do Bahia isso acontecerá. Eles possuem um projeto de parceria com Borussia Dortmund, no qual ajudamos a fazer, e está passando por uma análise do clube alemão.

BN: Pretende modificar imediatamente o corpo profissional do clube? 

RC: Vamos manter a estrutura profissional. Vamos conversar com todos eles e mudar a forma de trabalho. É muito diferente trabalhar na gestão anterior, no período durante a intervenção e depois em uma gestão profissional. Voltada apenas para o clube. Serão três formas de trabalhar. Gestão catastrófica. Existe a intervenção diferente, bem conduzida, mas fora da realidade. E a terceira que será com a democracia, dialogo e transparência.

BN: Caso seja eleito presidente, na sua gestão, será o responsável por tudo dentro do Bahia?

RC: Ônus e bônus precisma ser do presidente. Quando o presidente é omisso ele passa o foco para terceiros. Tira culpa e acusa. Qualquer um vai trabalhar, planejar, mas a responsabilidade pelos seus atos será minha. Clube com hierarquia.

BN: Como viu a gestão de Marcelo Guimarães Filho?

RC: Eram tantos problemas que ele perdeu o controle. A intervenção foi necessária. Sabe-se que havia 52% dos conselheiros irregulares, o que não era para ter nem 1%. O nível de irregularidade se perpetuava em todos os níveis do estatuto. Procedimentos deste tipo de causa desastre, catástrofe, e por isso a intervenção. Foi Marcelo Guimarães Filho que causou isso tudo.

BN: Como pretende manter a relação com a imprensa e torcidas organizadas? (Pergunta enviada por torcedores através do Twitter) 

RC: Uma relação respeitosa. Ela vai exercer o poder de crítica que só vai nos trazer benefícios. Vai apontar erros e nos alertar sobre o que acontece, dentro e fora de campo. Fazer isso será um benefício para o clube. Nós vamos promover algo para que as torcidas organizadas possam ser autossustentáveis. Precisam de patrocínios, e não do Bahia. Empresas que queiram divulgar suas marcas. Mas, para isso, elas terão que se adequar ao código da Lei Pelé. Ser realmente torcidas.


Fonte: Cláudia Callado / Felipe Santana / Bahia Notícias

Fotos: Marcela Gelinski / Bahia Notícias