Comentarista destaca primeiro tempo do Tricolor baiano e lembra acusação do técnico Charles: "Se alguém no Bahia fugiu ou não, a gente não sabe"
Mesmo com uma festa armada pelo Coritiba para a despedida do ídolo Alex, o Bahia chegou a abrir 2 a 0 em partida disputada no Couto Pereira. Naquele momento, bastava um empate entre Vitória e Santos, além de uma derrota do Palmeiras diante do Atlético-PR. O Peixe até conseguiu o triunfo no final do jogo, mas os alviverdes empataram com o Furacão por 1 a 1. Para piorar a situação dos baianos, o Coxa conseguiu uma virada por 3 a 2nos momentos finais.
Para o comentarista Calos Eduardo Lino, o bom primeiro tempo do Bahia, com a vantagem construída nos 45 minutos iniciais, mas que terminou com mais uma derrota, retratou o que foi o time durante o Campeonato Brasileiro. O rebaixamento aconteceu com a equipe na 18ª colocação, com 37 pontos.
- A gente percebia até a empolgação dos jogadores do Bahia. Mas, com o passar da partida, as coisas foram esmorecendo. Foi um retrato do time na competição, por mais que tenham vindo os meninos, por mais que alguns jogadores possam ter se escondido dessa partida final, como o Charles, técnico do Bahia, acusa em entrevista depois da partida - disse Lino, se referindo à coletiva concedida pelo técnico Charles Fabian após a partida, em que o técnico revelou que atletas do Bahia"se esconderam no departamento médico inventando lesão".
Jogadores do Bahia tentam parar Alex, homenageado da tarde (Foto: Heuler Andrey / Getty Images)
A delegação do Tricolor baiano levou 18 atletas para Curitiba, dentre os quais seis eram das categorias de base. Foram vetados os argentinos Maxi e Emanuel Biancucchi, que estão longe do time há quase 30 dias, assim como os atacantes Kieza e Diego Macedo.
- Se alguém no Bahia fugiu ou não, a gente não sabe. Mas quem esteve aqui tentou dignificar a camisa do Bahia, lutou, se fechou, aproveitou a lentidão da defesa do Coritiba. O Coxa começou em ritmo de Alex. Todo mundo tocando para o lado, mais calmo e tal. A homenagem ao camisa 10 contagiou um pouco o começo da partida do time curitibano - complementou Lino.
O comentarista até citou que, à frente no placar, o Bahia teve chance de ampliar no primeiro tempo e concluiu que faltou competência para o time segurar o resultado positivo.
- O Bahia teve chance para fazer 3 a 1, para matar o jogo. No começo do segundo tempo os baianos até estavam bem, em cima do Coritiba, criando várias oportunidades. O Coxa adiantou a defesa, foi colocando várias atacantes. As coisas não estavam acontecendo, o Bahia não teve competência. É um pouco do retrato baiano, que em várias partidas no campeonato equilibrou jogos, teve muito perto de vencer, só que não segurava os resultados no final dos jogos - concluiu.
