Postado por - Newton Duarte

'Para embolar o Z-4': Kleina quer que o Bahia faça o dever de casa

Contra o Palmeiras, Kleina quer fazer "dever de casa" para embolar o Z-4

Tricolor é o pior mandante da Série A, com apenas cinco triunfos em 15 partidas disputadas. Neste domingo, contra o Palmeiras, às 20h, vencer é fundamental

Kleina pede tranquilidade ao Bahia na partida de domingo, contra o Palmeiras (Foto: Editoria de arte)

Sete rodadas, sete decisões. O Bahia corre contra o tempo para tentar reunir forças e reagir nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Os números não são nada animadores. Para evitar um novo rebaixamento na história do clube, o Tricolor precisa vencer, ao menos, cinco partidas para não depender de outros resultados. Neste domingo, contra o Palmeiras, na Arena Fonte Nova, o duelo ganha contornos de dramaticidade.

Durante a semana, o time mudou de endereço. Saiu de Salvador e foi para a Praia do Forte, treinar no CT utilizado pela seleção da Croácia durante a Copa do Mundo. Mas quem pensa que o deslocamento foi sinônimo de sol, sombra e água fresca, se engana. O técnico Gilson Kleina afirma que, apesar das belezas naturais do lugar, os treinamentos para o confronto contra o Alviverde paulista foram intensos.

- Esse lugar é lindo, mas é bom que se diga que só estamos nos alimentando, descansando e treinando, para não parecer que estamos aproveitando. Não viemos aqui para diversão. Tivemos uma semana cheia, uma boa conversa. Foi bom para fazer alguns treinamentos que não podíamos fazer. Ao mesmo tempo, fazer algumas avaliações. Espero que a gente possa dar uma resposta dentro de campo. O time do primeiro tempo contra o Inter, no último sábado, não é o que a gente quer. Nossa equipe sempre foi difícil de ser batida – disse.

Pior mandante do Brasileirão, com apenas cinco triunfos conquistados em 15 partidas disputadas, o Bahia precisa, mais do que nunca, manter a regularidade em casa e vencer os quatro jogos restantes dentro de Salvador. Além disso, beliscar um resultado positivo fora, contra Goiás, Criciúma ou Coritiba.

- Nosso time sempre teve equilíbrio, tirado o primeiro tempo contra o Inter. Se fizéssemos dois, três gols contra o Atlético-MG, seria normal. A diferença para os times que estão um pouco melhor é que não fizemos o dever de casa. É isso que temos que fazer: ganhar na Fonte Nova para trazer essas equipes que estão mais acima para o bolo. Mesmo vencendo, não saímos da zona, mas encostamos. São sete jogos, sete decisões, começando por domingo. Tem que ter prazer, tranquilidade para jogar nesse domingo, mesmo as coisas não acontecendo – afirma.

Na 14ª colocação da competição nacional, com 36 pontos, o Palmeiras é considerado um rival direto do Bahia na luta contra a degola e um velho conhecido do comandante tricolor. Kleina treinou a equipe paulista entre setembro de 2012 e maio deste ano, quando foi demitido após ser derrotado pelo Sampaio Corrêa na segunda fase da Copa do Brasil.

- Passamos para os atletas como o Palmeiras joga, o perfil de cada jogador. Agora tem outro treinador [Dorival Júnior], que joga de outra forma, no esquema 4-2-3-1. A maioria dos jogadores conhecemos, sim. O que deixei para eles é que temos condições de ganhar. É o Palmeiras, poderia ser qualquer outro adversário, tem que entrar motivado – finaliza.

Bahia e Palmeiras se enfrentam neste domingo, às 20h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova.