Postado por - Newton Duarte

Parecido e conterrâneo de Jajá, Jeam quer fazer mais no Tricolor

Clone de Jajá, Jeam quer fazer muito melhor no Tricolor

Jeam atuou em três partidas no profissional, todas entrando no segundo tempo, e marcou um gol


Nas categorias de base do Bahia, o apelido do garoto Jeam, de 19 anos, é no mínimo inusitado: Jajá, por conta da semelhança física entre ele e o jogador que defendeu o Tricolor entre 2004 e 2005.

Mas as semelhanças entre os dois vão muito além da aparência. Ambos são atacantes, cearenses e deixaram sua terra natal bastante cedo para serem revelados pelo Esquadrão.

Porém, Jeam quer ter no Bahia uma trajetória muito diferente da do conterrâneo. Lançado com muita expectativa no time profissional em 2004, Jajá fez apenas nove jogos pelo Tricolor e marcou um gol, contra o Anapolina, pela Série B de 2005. De quebra, ficou marcado negativamente por um lance inusitado na sua estreia, quando perdeu um gol de frente para o goleiro ao tentar enfeitar e chutar de letra.

Já o garoto de 19 anos acaba de marcar o seu primeiro gol com a camisa do Tricolor - o do empate em 1 a 1 com o Serrano, no primeiro confronto das semifinais do Baianão - e agora sonha em ser titular pela primeira vez no sábado, na partida de volta, na Fonte Nova.

Jeam fala com alegria do que está vivendo. "Está sendo especial demais. Subir da base há pouco tempo e marcar um gol logo numa semifinal, ajudando minha equipe que estava atrás do placar... Ainda não caiu a ficha, não!", diz o garoto.

O gol, ele comemorou fazendo um 'L' para a câmera, dedicando à sua filha Letícia, de dois anos. "Ela está em Fortaleza e sinto muita saudade", conta o atacante, que quer aproveitar a boa fase para realizar outro sonho: "Trazer ela para morar comigo em Salvador no mês que vem. Ela e minha esposa. Sim... já sou casado faz mais de um ano (risos)!", revela o menino.

Participe e ganhe:

Leia o regulamento e cadastre-se no #UTBnaCOPAenoCORAÇÃO e participe do maior ‘JABÁ’ que o Futebol Baiano já viu

Jajá atuou no Bahia em 2004 e 2005, passou pelo Cruzeiro e hoje defende as cores do Horizonte-CE

Outra curiosidade fica por conta do nome do rapaz. Segundo Jeam, a grafia com 'm' foi por acaso. "Eu perguntei isso pra minha mãe e ela disse que a mulher errou no cartório, porque no teclado, o m fica perto do n, né (risos)?", conta ele. "Mas pra mim é bom. Só conheço eu de Jeam. Fica fácil de ser lembrado no futebol", completa.

Nada de semelhanças

Jeam também brinca com a suposta semelhança com Jajá. "Verdade. Todo mundo me chama assim aqui na base, mas eu não conheço ele, não, e nem a carreira dele. O que me contam é que ele jogou por aqui, que fez alguns gols... Mas só sei isso", conta o garoto.

"Sei que ele é lá do Ceará também, né? Mas eu sou de Fortaleza, e ele é de Itapipoca!", lembra Jeam, deixando claras as diferenças até mesmo nas cidades de origem.

Em relação à semelhança na aparência de que tantos falam, rebate: "Rapaz... vi umas 3x4 dele na internet. Tem algumas coisas que lembram, assim... Mas não tão sou parecido com ele, não! Um pouquinho só", brinca o atacante do Bahia.

Jeam quer ter mais sorte no Bahia do que o conterrâneo. Mas, segundo ele, com cada passo na hora certa. Por enquanto, ele não sabe se será titular contra o Serrano, no sábado.

"O Marquinhos ainda não chegou para falar nada comigo. Mas tô trabalhando forte para isso. Quando surgir a oportunidade, quero agarrar e não soltar mais", conta.


Fonte: Vitor Villar - A Tarde

Foto: Divulgação | EC Bahia e Haroldo Abrantes | Ag. A Tarde