Kleina quer atenção em partida sem torcida: "perde totalmente o clima"
Nos próximos dez dias, o Bahia enfrentará uma maratona de três partidas longe de Salvador diante de Atlético-PR, Internacional e Grêmio. Por isso, em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira (22) no Fazendão, o técnico do Esquadrão, Gilson Kleina, comentou sobre os objetivos da equipe nestes confrontos fora de casa e a postura do time no último jogo diante do Criciúma.
"A meta é você atingir o maior número de pontos possíveis na reta final deste turno. Conversamos que tivemos um jogo em casa, com um concorrente direto no momento e deixamos de fazer os dois pontos, mas também conversamos sobre as circunstâncias do jogo. Em um certo momento, o adversário teve muito mais chances de sair com a vitória do que nós. A gente tem que estar com a organização até o final do jogo, equilibrado, o nervosismo uma hora dessas não vai adiantar nada. No Campeonato Brasileiro, ao mesmo tempo em que você tropeça em casa, você pode buscar pontos fora", disse o comandante.
Em relação às longas viagens que o grupo irá fazer, Kleina foi enfático. "Tudo na vida o ambiente é fundamental, prezo muito por isso. Desde que cheguei aqui, estamos tentando entender o ambiente para canalizar os objetivos. Futebol com ambiente já é difícil, imagine sem ambiente. A gente tem que colocar os objetivos do clube, tem que ter objetivo pessoal, ambição, mas ao mesmo tempo vejo esse grupo muito unido, que quer dar uma resposta melhor. Essa reação, apesar da sequência de empates, tem que ver pelo lado positivo, que tem dado um pouco mais de confiança", completou.
Questionado sobre o jogo sem torcida diante do Atlético-PR, neste domingo (24), às 18h30, já que o adversário cumpre punição e os portões da Arena da Baixada estarão fechados, o técnico relatou que está atento ao fato e chamará a atenção dos jogadores. "Já joguei com estádio assim e perde totalmente o clima. Temos até que falar no vestiário pra que isso não passe um clima de marasmo. Mas pela situação em que estamos já falamos sobre isso também. É aumentar nosso nível de competitividade. Temos que encarar de igual para igual e temos que fazer valer nossos objetivos", encerrou Kleina.