O Bahia venceu o Fortaleza na última quarta-feira, chegou à liderança geral da Copa do Nordeste, mas nem tudo foram flores para a equipe baiana. No segundo tempo da partida, o meia Renato Cajá foi chamado pelo técnico Guto Ferreira para entrar em campo e se recusou a jogar. Reserva imediato de Régis, Cajá não entra em campo desde a partida contra o Moto Club, realizada no dia 12 de março.
Após o jogo contra o Fortaleza, Guto foi questionado sobre o episódio, mas disse que o assunto será resolvido internamente. Dentro de campo no momento da recusa do meia, o atacante Edigar Junio disse que não percebeu a situação.
- Eu nem vi o lance. Então, acho que não tenho nada a dizer sobre isso. Estava do outro lado, nem reparei no que aconteceu. Acho que isso aí não sou eu que tenho que dizer - afirma Edigar.
Edigar Junio também não notou nada diferente no vestiário do time após o jogo. Segundo o atacante, ele só soube do episódio quando chegou em casa.
- Eu até me surpreendi porque eu não vi o lance, então, depois do jogo ficou tudo normal. A gente orou, rezou, conversou normal, não teve nada sobre isso. Quando eu cheguei em casa, minha família falou. Nem para eles eu soube responder porque eu não vi e não sei o que aconteceu - garante o atacante.
O presidente do Bahia, Marcelo Sant'Ana, comentou a situação e afirmou que o "atleta tem que entrar quando o técnico quer". O gestor completou que vai conversar com o jogador e resolver o caso internamente.
Em fevereiro, Renato Cajá recebeu uma proposta de transferência da Ponte Preta e chegou a não viajar com o grupo tricolor para a partida contra o Sergipe, pela Copa do Nordeste. Contudo, após conversa com o técnico Guto Ferreira, o diretor de futebol Diego Cerri, o vice-presidente Pedro Henriques e o presidente Marcelo Sant’Ana, o jogador decidiu permanecer no Bahia. O contrato dele com a equipe baiana vai até o final de 2017.
Fonte: Globo Esporte