Postado por - Newton Duarte

Prefeitura concede desconto do IPTU e Bahia fica de fora do benefício

Prefeitura de Salvador anuncia desconto de 70% no IPTU para clubes

O Vitória, que esteve representado na cerimônia pelo seu vice-presidente, Manoel Matos, será beneficiado. Já o Bahia, hoje, não tem patrimônio em seu nome

O decreto que concede descontos na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para os chamados clubes sociais e de regatas de caráter desportivo e cultural em Salvador foi assinado na tarde desta terça-feira, pelo prefeito ACM Neto, em cerimônia que contou com a presença autoridades municipais e dirigentes de clubes. Sendo assim, agremiações como Bahia e Vitória poderão ser beneficiados com a redução de 70% na cobrança do IPTU.

A regulamentação do decreto prevê a concessão de bolsas para que jovens possam praticar atividades nas dependências dos clubes, estimulando assim a prática esportiva. Os clubes também podem organizar atividades nas quadras que estão sendo construídas ou reformadas pela Prefeitura de Salvador – a previsão é de que sejam entregues 200 quadras à população. 

Embora tenha sido anunciado o limite máximo de 70% na redução da cobrança do IPTU, os percentuais ainda passam por fase de regulamentação. O Vitória, que esteve representando na cerimônia pelo seu vice-presidente, Manoel Matos, será beneficiado pelo desconto. 

O Bahia, por conta do imbróglio com a construtora OAS, não tem patrimônio em seu nome, portanto não poderia, hoje, receber o benefício. Mesmo com a assinatura do acordo para receber os transcons da Prefeitura de Salvador, o Tricolor ainda não conseguiu recuperar o Fazendão e adquirir a Cidade Tricolor - os CT's foram envolvidos em uma troca em negociação conduzida pelo ex-presidente Marcelo Guimarães Filho.

A negociação inicial, conduzida por MGF, previa a troca do Fazendão pela Cidade Tricolor, tendo o Bahia que pagar a diferença entre os dois CT's, que, segundo anunciado pelo ex-presidente, era de R$ 4 milhões - no entanto, uma auditoria realizada à época da intervenção constatou que, além desse valor, o clube precisaria ceder R$ 9 milhões em Transcons (Transferência do Direito de Construir), referentes à desapropriação da sede de praia.

Nota Luis Peres @BahiaClub: Eu quase ri com essa matéria... Juro! Se a “negociação inicial, conduzida por MGF, previa a troca do Fazendão pela Cidade Tricolor”, como os 2 CT’s foram parar nas mãos da OAS? Ninguém se pergunta? Ademais, comparando os valoes do Fazendão e do CT de Camaçari (Terrenos apenas), a dita Construtora na troca, pura e simples, deveria devolver ao Bahia por volta de R$ 30 milhões á R$ 35 milhões.

Mas, quem na imprensa tem coragem para mexer neste vespeiro?

Manda quem pode, obedece quem não quer perder o patrocínio, o apoio político, as ações, os dividendos, o prolabore, ou perder o emprego.

Malabarismos verbais a parte...