Lessa garante que venda de 50% da Arena não vai impactar na gestão do estádio
Após anunciar a renovação de contrato da Arena Fonte Nova com o Bahia, na manhã desta quinta-feira (2), o presidente da Fonte Nova Negócios e Participações, Marcos Lessa, comentou sobre a possível venda de 50% do estádio por parte da OAS. De acordo com o profissional, a negociação da construtora, que está sendo investigada pela Operação Lava Jato, não vai interferir no acordo com o tricolor baiano.
"A composição societária dessa PPP, da parte privada, é de 50% da Odebretch e de 50% da OAS. Quem está colocando a parte à venda é a OAS, o que não vai dar impacto algum na nossa gestão. Até porque, a Odebretch não tem interesse de vender a sua parte", explica Lessa.
Entenda o caso
A OAS Arenas, tentáculo da OAS, quer vender suas participações nos três estádios de futebol que foram construídos para a Copa do Mundo de 2014: Arena Fonte Nova (Salvador), das Dunas (Natal) e o estádio do Grêmio (Porto Alegre).
Com dívidas de R$ 9,2 bilhões e seus principais executivos presos na Operação Lava Jato, a OAS abriu negociação com empresas estrangeiras meses antes de anunciar recuperação judicial. A intenção é levantar recursos para pagar parte do que deve.
