A um passo do rebaixamento, atletas se desculpam: “Que sirva de lição”
Derrota em casa para o Furacão deixa o Bahia em situação delicada no Campeonato. A depender dos resultados do domingo, clube pode ser rebaixado ao fim da rodada
O fio de esperança está quase no fim. Quase já não é possível enxergar a luz no fim do túnel. Jogadores e torcedores do Bahia sabem disso. A derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, na noite deste domingo, praticamente rebaixa o time para a Série B. A depender dos resultados de domingo, o Tricolor pode terminar a rodada fora da elite do futebol nacional – o Bahia precisa torcer contra Vitória e Chapecoense para continuar com chances matemáticas de permanecer na Série A.
Ao fim do jogo, choro nas arquibancadas e no gramado. Lucas Fonseca e Bruno Paulista foram às lágrimas. Poucos aceitaram falar com a imprensa. Os que se arriscaram, como Galhardo, pediram desculpas à torcida.
- É difícil falar alguma coisa nesse momento. Precisávamos da vitória em casa. Infelizmente, não conseguimos. Nós tentamos. A única coisa que temos que fazer é pedir desculpas. Que sirva de lição – lamentou-se.
Além de lamúrias, os jogadores do Bahia vociferaram contra a arbitragem. Na conta deles, foram três pênaltis ignorados pela arbitragem, além de um impedimento marcado de maneira equivocado. Wiliam Barbio, que sofreu uma das penalidades, lamentou os erros do árbitro André Luiz de Freitas Castro.
- O time tenta fazer o máximo, a torcida apoia, os jogadores lutam... Foram lances claros. Tem cinco juízes em campo, e ele não enxergar um pênalti claro, é difícil. Agora é trabalhar, pedir desculpas à torcida e buscar os resultados que faltam – diz.
No geral, o ambiente era de conformismo com o rebaixamento iminente. No entanto, Bruno Paulista, um dos mais abalados, mantém acesa a esperança de permanecer na elite.
- Não era o que a gente queria. Infelizmente, futebol é assim. Esperança é a última que morre. Vamos lutar até o fim – finaliza.
