Postado por - Newton Duarte

Rafael Gladiador diz não entender afastamento

Rafael não critica Marquinhos, mas diz não entender afastamento

Rafael não critica Marquinhos, mas diz não entender afastamento

Rafael Gladiador, após empréstimo ao DC United, do Estados Unidos, e Atlético Goianiense, retornou ao Bahia com a esperança de quem sabe reencontrar uma oportunidade engrenar uma sequência de jogos novamente com a camisa do clube que o revelou para o futebol brasileiro. Chance essa que não aconteceu.

Em 2014, após seu retorno ao Fazendão, com aval do treinador Marquinhos Santos, ele iniciou a temporada com o status de camisa 9. O time, sem grandes contratações para posição, e com o histórico recente do técnico com divisão de base, acreditou então que Rafael poderia ser, ainda que momentaneamente uma peça importante para o grupo.

No entanto, a chance foi única e curta. Logo no primeiro jogo do ano, contra o CSA, pela Copa do Nordeste, o centroavante foi substituído ainda no intervalo de partida. Foi a primeira e última apresentação dele no ano. Desde então, sob comando de Marquinhos Santos, o jovem atacante não conseguiu ter uma nova oportunidade de atuar. Sequer entrou no decorrer das partidas.

Atualmente, colocado à disposição para empréstimo e treinando em turno oposto, Rafael admite não ter mais esperança que voltará a integrar o grupo de profissionais do Bahia na sequência do Campeonato Brasileiro.

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“Pelo que me falaram não pretendem me utilizar mais, então, nem quero ficar pensando nisso, se posso voltar ou não. Não crio expectativas”, disse ao Bahia Notícias.

Sem propostas oficiais para deixar o Bahia, mas treinando normalmente no Fazendão em turno oposto ao grupo principal, que agora desfruta de um período de folga, Rafael evitou entrar em conflito com o treinador Marquinhos Santos. Mesmo chateado com o afastamento, ele prefere adotar o discurso amistoso e não protestar quanto ao status no time B.

“Eu estou um pouco chateado por não estar jogando, acho que merecia ter mais chances, como outros, mas tenho que respeitar a decisão dele. Se ele me tirou, sem me dar mais chances, deve ser porque tem alguma coisa que preciso melhorar. Vou trabalhar para um dia voltar, mas vou apontar ele como culpado”, se esquivou, sem tecer críticas ao comandante.


Fonte: Felipe Santana – Bahia Notícias

Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias