O primeiro tempo do Bahia não agradou ao técnico Preto Casagrande. Na noite desta segunda-feira, o Tricolor foi até Goiânia e não passou de um empate em 1 a 1 com o Atlético-GO, e o que chamou a atenção foi a má atuação da equipe nos primeiros 45 minutos, quando o adversário foi melhor e saiu na frente do placar.
A melhora aconteceu na etapa final, com uma mudança de postura do Tricolor, que adiantou as linhas e foi mais agressivo. Em entrevista concedida após o confronto, Preto destacou que, durante o intervalo, chamou a atenção dos seus atletas em relação à atitude dentro de campo.
- Chamei atenção com relação à atitude, principalmente o que foi trabalhado, o que foi treinado. Estivemos um pouco displicentes. Não sei se a equipe sentiu a falta de umidade, o tempo seco. Parecia que tinha uma lentidão grande com a posse de bola, o retorno estava sendo lento. Colocamos a necessidade de ser mais agressivos. E aí, melhoramos o passe, acertamos a segunda bola, e houve a melhora – afirmou o treinador.
Parte dessa melhora é atribuída aos jogadores que entraram no segundo tempo. Vinícius entrou na vaga de Régis e deu mais dinâmica à equipe. Allione e Edigar Junio voltaram de lesão e se movimentaram bem. Essa é a avaliação de Preto, que acredita que o Bahia precisa ser mais agressivo.
- A gente tem alguns dias para trabalhar. Precisamos mudar alguma coisa, ser mais agressivos. Não podemos esperar tanto, temos que ter um pouco mais de atitude. [Fico] Esperançoso pela entrada do Allione, do Edigar, que vai nos ajudar muito, do Vinícius, muito participativo. Fizemos um segundo tempo muito bom, o que nos dá de a esperança de fazer um grande jogo contra o Cruzeiro – avaliou.
O treinador do Bahia agora tem uma semana para ajustar o time que enfrenta o Cruzeiro, partida marcada para domingo, às 19h (horário de Brasília), no Mineirão. Com o empate desta noite, o Tricolor foi a 27 pontos e parou na 15ª posição.
Fonte: Globo Esporte