Salário dentro do teto e garantia de permanência até o fim do ano estavam entre as reivindicações da Macaca para o jogador, que tenta a liberação junto ao Bahia
Depois de Fernando Bob, Renato Cajá tem chances reais de ser o próximo reforço anunciado pela Ponte Preta para a sequência da temporada. As negociações evoluíram nas últimas horas, e o meia ficou perto de voltar ao Majestoso após dar o sinal positivo para duas condições da Macaca: aceitar receber dentro do teto salário do clube (um pouco acima de R$ 100 mil) e garantir a permanência até o fim de dezembro.
Além de aceitar as reivindicações da diretoria da Ponte, Cajá precisa conseguir a liberação junto ao Bahia, onde amarga a reserva desde a reta final de 2016. Como a proposta oficial já está nas mãos do Tricolor de Aço, o jogador foi retirado da lista de relacionados para o duelo contra o Sergipe, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil.
Com a situação encaminhada, a tendência é que ele feche com a Macaca por empréstimo até o fim do ano, quando também termina seu vínculo com o Bahia - ficando livre para assinar novo contrato com a Ponte Preta. Oficialmente, o clube campineiro mantém a cautela sobre o assunto, até porque ainda falta acertar detalhes financeiros. Diante do alto custo de Cajá, será necessária uma divisão dos vencimentos entre os clubes.
– Se caminhar, tenho a certeza que vai ajudar muito. A expectativa é de fazer um bom ano, e estamos na expectativa desses dois reforços (Bob e Cajá). Espero que em breve tenhamos boas notícias para o torcedor da Ponte – afirmou o vice-presidente Giovanni Dimarzio, em Ribeirão Preto, após a vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo.
Aos 32 anos, Cajá tem o nome vinculado à Ponte pela história com a camisa alvinegra. O meia teve três passagens diferentes pelo Majestoso, em 2008/09, 2011/12 e 2014/15, e ficou marcado por boas campanhas. Em 2008, ajudou o time a ser vice-campeão paulista. No segundo período, conseguiu o acesso à elite do Brasileirão e foi semifinalista no estadual. Por fim, também colaborou para a volta da Macaca à Série A, em 2014, e ainda era um dos destaques individuais do Brasileiro de 2015, até sair para o Sharjah FC, dos Emirados Árabes. Ao todo, são 140 jogos e 42 gols pela Ponte.
A Macaca vê em Cajá uma contratação capaz de qualificar um dos setores mais carentes do elenco comandado por Felipe Moreira. No momento, apenas o jovem Ravanelli atua na função de camisa 10 - Matheus Cassini, contratado recentemente, ainda não tem condições físicas para atuar. O experiente meia, então, chegaria para ocupar esse espaço.
Fonte: Ge.com
