Henriques confirma que buscou Levir Culpi: “Respeitaria tamanho do Bahia”
Vice-presidente do Tricolor revela que clube se empenhou na negociação, mas, por questões particulares, treinador não assumiu comando da equipe baiana
Levir Culpi era o plano A do Bahia (Foto: David Abramvezt)
Desde o dia 16 de novembro, o Bahia está sem treinador, mas não está esperando sentado. Nos bastidores, os dirigentes da equipe baiana estão correndo atrás de um nome que se encaixe no perfil técnico e financeiro do clube, e um dos procurados foi Levir Culpi, que deixou recentemente o Atlético-MG. A informação foi confirmada no início da noite desta terça-feira pelo vice-presidente tricolor, Pedro Henriques, em entrevista ao Programa do Esquadrão, que é veiculado no site oficial do Bahia.
- Sim. Na verdade, logo que acabou o campeonato, vários nomes surgiram. Vários treinadores foram oferecidos, conversamos com várias pessoas, conhecemos a filosofia e estabelecemos o perfil. O primeiro nome foi o Levir Cupi. Treinador que não precisa apresentar as credenciais. Estava a nosso alcance. Uma negociação que demorou. Nos dedicamos muito. Por questões particulares, não pôde se realizar. Fixamos um treinador. Questão diferencial. O Levir cogitou vir para o Bahia pelo trabalho que estamos desenvolvendo no clube. Ele é um treinador que a parte financeira é relevante, mas é um trabalho bem feito, para um treinador que pensa a longo prazo... – revelou o dirigente.
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O Levir respeitaria o tamanho do Bahia (...). Entendemos que não é correto fazer mais de uma proposta para treinador ao mesmo tempo. Fizemos para Levir e só mais uma proposta. Espero que seja para o técnico que vamos anunciar muito em breve. Pedro Henriques, vice-presidente do Bahia |
O vice-presidente destacou o trabalho realizado pelo Bahia e os profissionais que o clube conseguiu contratar. Segundo ele, a gestão tricolor trabalha com apenas um nome por vez nas negociações por um novo treinador, e um novo técnico já está com conversas avançadas com o clube.
- O Levir respeitaria o tamanho do Bahia. O diretor de mercado, nós tiramos do Inter, time da Série A. O Nei Pandolfo estava no Sport. O Bahia tem que buscar as melhores alternativas. As dificuldades vão existir, mas isso não é empecilho. No caso de treinadores, o Bahia tinha uma série de contatos, mas entendemos que não é correto fazer mais de uma proposta para treinador ao mesmo tempo. Fizemos para Levir e só mais uma proposta. Espero que seja para o técnico que vamos anunciar muito em breve - disse.
Um dos nomes ventilados nos bastidores é o de Doriva, que deixou recentemente o São Paulo. Ciente das especulações, Henriques evitou citar profissionais.
- A primeira opção era o o Levir. Espero que o novo treinador possa vir e passar tranquilidade. Vi vários nomes especulados, não vou entrar no mérito, mas espero que o novo treinador possa dar ao Bahia o que queremos em 2016, o acesso, a filosofia de trabalhar com a base, com um jogo agradável de assistir e vencer campeonatos - resumiu.
Henriques ainda afirmou que, graças à gestão, hoje o clube tem boa reputação no mercado.
- O Bahia é um clube em que só três pessoas têm contato com o treinador. Isso é diferente. Para o treinador, dá uma tranquilidade de trabalho. Não tem conselheiro buzinando. A tranquilidade é importante. O papel que desempenhamos foi importante para que vários profissionais tivessem boas informações. A gente olha e lamenta. É compreensível. O Bahia vem de um processo ruim. Não conquistamos o que queríamos. O Bahia é um grande clube que está na Série B. Não é de Série B. O Bahia tem que ter aspirações grandes - avaliou.
