Postado por - Newton Duarte

Resumão: Pinheiro votou em Olavo Fonseca e criticou envolvimento de políticos

Pinheiro vota em Olavo e critica envolvimento de políticos com o Bahia

Deixando a política de lado e longe dos últimos escândalos que o citaram no cenário nacional, o senador Walter Pinheiro tirou este sábado (13) para escolher o presidente e conselheiros do Esporte Clube Bahia. Torcedor assíduo dos estádios em dias de jogos do Bahia, Pinheiro conversou com a reportagem do Galáticos Online fez um balanço do tricolor, além de tecer críticas à contratações e envolvimento de políticos na gestão do Bahia.

Um pouco antes de votar o senador afirmou que "é um momento decisivo. Tenho compromisso no interior do Estado, mas fiz questão de passar aqui antes para deixar minha contribuição e participação. Eu que tenho participado como torcedor historicamente nas arquibancadas e optei por não participar na direção do Bahia desde os tempos antigos, desde à época de Osório Vilas Boas. Porque minha tese é que quem tem mandato parlamentar não tem que ser conselheiro. Eu já tenho minha tarefa e posso ajudar de lá ao invés de tomar o lugar de algum que tenha mais disponibilidade do que eu para estar contribuindo", criticou.

Foto: Gilberto Junior // Bocão News

Elencando características do time que desceu para a Série B do Campeonato Brasileiro, Walter Pinheiro considera este ser "um momento também que devemos fazer uma reflexão porque que o Bahia cai, porque que todo ano a gente joga um campeonato brasileiro para não cair. São anos e anos a fio e a gente vem assistindo os clubes caindo pelas tabelas. É um negócio vergonhoso. Bahia e Vitória sempre trazem até treinadores de nome e a gente viu que foi uma prata da casa que conseguiu arrumar o time na reta final. Só que ali já não dava muita coisa para ser feita. Precisamos retomar o processo de formação de base e transformar o Bahia em um clube. Precisa arrumar a casa, limitar salário e começar a trabalhar de forma mais rígida no que diz respeito à gestão do clube para que a Bahia volte a trilhar no cenário nacional", opinou.

Já sobre a escolha do seu candidato, o senador relatou que "fiz uma opção de apoiar dois nomes - o Fernando Jorge e Paulo Tavares. Os dois se dividiram. Um não aceitou ser presidente e outro não aceitou ser vice. Um foi para o conselho e meu amigo Fernando Jorge foi para o vice. Por isso estou votando em Olavo", explicou.