Rompimento com Nike é uma das metas para elevação da receita
Segundo o diretor financeiro do Bahia, acordo com a Nike "é péssimo"
Quanto perguntado sobre como atingir a meta de elevação das receitas de 2014 em R$ 10 milhões, o diretor administrativo-financeiro do Bahia, Reub Celestino, afirmou: "Digo que fiz uma projeção bem austera e conservadora. É possível ir muito além disso".
Colocando em pontos concretos, o diretor do Bahia aponta o primeiro alvo do crescimento da receita. "O contrato com a Nike é péssimo. Diria que chega a ser imoral com o Bahia. Existe uma negociação amigável para o destrato, mas que ainda está longe do acerto. Hoje, o Bahia tem propostas de empresas que querem pagar em um ano o que a Nike paga em quatro (cerca de R$ 2 milhões)", declarou.
Embora Reub não tenha informado, sabe-se que, entre as empresas que fizeram propostas, está a Puma. Já a Adidas, cujo nome também foi ventilado, não está entre elas.
Outra meta para aumentar a receita é a associação em massa. "O antigo número de 3 mil sócios era ridículo. Assim como continuou sendo os 15 mil após a democratização do clube. Era preciso usar aquele momento de emoção para se obter mais sócios. O Bahia é isso: é coração! disse o diretor, que concluiu.
"Há também a possibilidade de aumento do pay-per-view, fora receitas heterodoxas. Se o fundo de investimento lançado agora obtiver R$ 10 milhões, o problema já está resolvido".
Fonte: Ricardo Palmeira – A Tarde
Foto: Nike | Divulgação