Rui Cordeiro avalia gestão de MGF como: 'catástrofe'

Rui Cordeiro lança candidatura e avalia atual gestão como 'catástrofe'

Um dia que dificilmente será esquecido. Prestação de contas do Esporte Clube Bahia, dia 29 de junho 2010, o conselheiro Rui Cordeiro contestou a gestão do atual presidente Marcelo Guimarães Filho e, surpreendido por outro membro do conselho, levou um soco no rosto. Fato que, de acordo com o professor de matemática, o fortaleceu para mais uma candidatura.

Aliás, falar em eleição para presidente do Esporte Clube Bahia, ele é uma pessoa que entende. Na noite desta segunda-feira (12), na Livraria Leitura, no Shopping Bela Vista, o engenheiro civil deu o pontapé inicial para mais uma candidatura ao cargo. Por sinal, a terceira na vida do tricolor. Anteriormente, em 1996 e 2008, foi derrotado por Marcelo Guimarães e Marcelo Guimarães Filho, respectivamente.

As derrotas não o fizeram desistir. Para Rui Cordeiro, muito satisfeito com o processo de intervenção, o Bahia precisa passar por um choque de gestão e rapidamente se desvencilhar da gestão de Marcelo Guimarães Filho, que ele considera como uma ‘catástrofe’.

- Eu, em fevereiro de 2010, protocolei uma correspondência exigindo a renuncia do presidente. O que fiz naquela data é o que penso até hoje. Considero essa gestão uma catástrofe – comentou.

Emerson Ferreti esteve no evento e declarou apoio a Rui Cordeiro

Rui Cordeiro, com viagem marcada para São Paulo, onde se reunirá com profissionais que o apresentarão um plano de gestão profissionalizada para um clube de futebol, quer fazer um ‘Bahia diferente’.  Como propostas ele apresentaou a criação do plano de carreiras para os funcionários, direito a plano de saúde, elaboração de regimento interno, dar continuidade ao processo de auditoria e reformulação do plano de sócios torcedores.

Por fim, o conselheiro relembrou agressão sofrida em 2010 e mandou um recado, de olho na Assembleia Geral que acontecerá no próximo sábado (17), às 9h, na Arena Fonte Nova, que determinará a data da próxima eleição para presidente.

- Agressão é uma coisa que parte dos fracos. Os fracos, quando não possuem mais argumentos, apelam para força. É um argumento antigo, do tempo das cavernas. Eu quero usar palavras, gestão, qualidade e muito trabalho – afirmou.

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Fonte e fotos: Felipe Santana – Bahia Notícias