Eleições no Bahia: "vou apurar tudo sobre Ruy Accioly", diz Schimidt
Um dos candidatos à presidência do Esporte Clube Bahia, cuja eleição acontece no próximo dia 7, na Arena Fonte Nova, Fernando Schimidt - que é secretário de Relações Institucionais do governo Wagner conversou, com excluvisidade, com a equipe do Galáticos, da Itapoan FM, na noite desta terça-feira (27), e falou sobre o que pretende fazer caso seja eleito para gerir o tricolor.
Segundo Schimidt - que já esteve à frente do Bahia (1975 - 1979) - afirmou que as questões partidárias não estão embutidas nos interesses da candidatura e ressaltou que "o PT não está dentro do Bahia. De forma nenhuma. Política e futebol não se misturam e não devem se misturar".
Ainda de acordo com o secretário, esta ideia partidária é contrária ao período de manifestações "desta consolidação da democracia. A minha chapa tem representantes de todas as correntes políticas, porém, sem nenhuma divisão", defendeu.
O candidato não perdeu a oportunidade e fez campanha, pontuando as ações até então prestadas ao Clube. Segundo ele, "até pouco tempo estávamos engajados na mudança do estatuto e, por isso, garanto que o Bahia é o centro das atenções. O Bahia e a torcida", afirmou, saindo em defesa do trabalho realizado pelo interventor Carlos Rátis. "Além do mais, acho que temos a obrigação de zelar pelo estatuto e sermos uma espécie de continuidade da intervenção para que se inicie uma espécie de 'intervenção-presidente' e, por isso, é importante que a política esteja completamente fora disso", reforçou.
Quando questionado sobre a sua gestão no passado, Schimidt colocou os pontos positivos e falou em tempos de glória, sempre recebendo o apoio do publicitário e idealizador do movimento 'O Bahia da Torcida', Sidônio Palmeira, que também estava no estúdio. "O Bahia era o time mais respeitado do norte/nordeste e fui eleito em um cenário de ditadura e hoje é democracia plena. Na minha época procurei reunir o conselho o maior número de vezes", disse, já declarando que não tem a intenção de convidar Paulo Maracajá para fazer parte da gestão do clube, caso seja eleito. "Não tenho intenção de chamá-lo. Maracajá é meu amigo, reconheço o desempenho dele em papéis importantes, mas tínhamos políticas diferentes", lembrou.
Mas, quando o assunto foi o ex-conselheiro e presidente do Conselho Deliberativo do Bahia, Schimidt foi taxativo: "vou apurar tudo a respeito do Ruy Accioly", disparou, detalhando que irá examinar todos os contratos - seja dos fornecedores ou do marketing, não garantido a permanência do quadro atual do Clube. "Vamos analisar todas as situações. Os que produzem, ficarão".
Fonte e foto: Caroline Gois, Galáticos Online e Bocão News
