Dirigente promete revelar nomes de radialistas que recebiam 'jabá' tricolor
Segundo Sidônio Palmeira, a prática de pagar parte da imprensa para evitar críticas foi extinta no clube. Nomes de quem recebeu dinheiro serão divulgados no Conselho
Ou: Apenas MAIS UMA entrevista de Sidônio Palmeira para Bocão – Parte 3
O assessor especial da presidência do Bahia, Sidônio Palmeira, afirmou na manhã desta terça-feira que a direção tricolor divulgará os nomes de radialistas e jornalistas que recebiam dinheiro do clube em gestões anteriores. Sidônio destacou que o 'jabá' foi extinto no Fazendão e que a agremiação tem sido alvo de ‘críticas exageradas’ motivadas pelo corte da verba destinada a setores da imprensa baiana.
- A diretoria está sofrendo algumas críticas exageradas, e temos que aceitar, mas não vamos aceitar críticas de pessoas que têm interesses no clube. Algumas pessoas da imprensa recebiam dinheiro pra falar bem do clube, e cortamos todos. Essa diretoria acabou com o jabá. Vários recebiam dinheiro do Esporte Clube Bahia – disse o assessor especial em entrevista concedida à Rádio Metrópole, de Salvador.
Sidônio Palmeira afirmou que a informação sobre a existência do jabá é resultado de uma auditoria realizada no clube e que o resultado, bem como nomes daqueles que recebiam dinheiro do Tricolor, será divulgado primeiramente para o Conselho Deliberativo do Bahia. O próximo encontro dos conselheiros do Tricolor está marcado para o dia 22 deste mês.
- Vai ser apresentado em auditoria, para o Conselho [Deliberativo], em assembleia – afirmou.
O pagamento de verbas para radialistas e jornalistas foi criticado durante a campanha para a presidência do clube, no ano passado. Em debate promovido pelo GloboEsporte.com, no mês de setembro de 2013, o candidato Antonio Tillemont havia questionado Rui Cordeiro e o atual presidente, Fernando Schmidt, se eles acabariam com o pagamento do 'jabá' para parte da imprensa baiana.
Nota UTB –Alguns questionamentos:
1º Que tal se o digníssimo publicitário aproveitasse e tornasse de conhecimento público tal ignomínia e, como tem sido, não ficasse intramuros?
2º Seria possível, ato continuo, publicar também a evolução das verbas destinadas para veículos esportivos e jornalistas, individualmente, originárias da Arena Fonte Nova e do Governo do Estado?
3º Antes pagavam para suprimir criticas. Agora o Bahia está sendo criticado e o Presidente de Fato não aceita. Haverá algum tipo de "mimo" como antes ou alguma ameaça, como denunciou Tillemont, em nota nas redes sociais?
3º Qual instituição seria está imune às criticas
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Foto: Tácio Moreira/Metropress