Presidente do Bahia aceita intervenção e diz: "Só o clube importa"
Após ser afastado da presidência do Bahia, Marcelo Guimarães Filho resolveu se pronunciar. Em comunicado oficial na manhã desta quarta-feira, ele afirmou “aceitar” a decisão da Justiça baiana e também se colocou à disposição do advogado mineiro Carlos Rátis, interventor do clube.
“Aceito a decisão judicial com tranquilidade e espero que todo o processo transcorra da melhor maneira possível. Coloco-me totalmente à disposição do gestor transitório para quaisquer esclarecimentos que ele julgue necessários”, disse o mandatário, garantindo se importar apenas com o “sucesso” do Bahia.
Marcelo Guimarães Filho ainda revelou que recomendou ao resto da delegação a mesma coisa – os outros dirigentes e funcionários precisam ajudar Carlos Rátis durante esta reafirmação do Tricolor, em que o presidente é severamente acusado de manipular eleições e corromper a agremiação esportiva.
De acordo com alguns conselheiros, MGF excluiu alguns membros contrários das votações presidenciais e ainda foi reeleito com “eleitores fantasmas”. Além disto, ele é acusado de se beneficiar financeiramente de vendas de jogadores das categorias de base do clube, juntamente com outros diretores.
Ex-gestor de futebol tricolor, Paulo Angioni e Newton Mota, antigo coordenador das bases do clube, uniram-se ao afastado e a André Garcia, sócio-proprietário da empresa Calcio. Os quatro foram acusados de “formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro”.
Até agora, Carlos Rátis tem tentado regularizar a lista de sócios do clube, algo necessário para normalização junto à Caixa Econômica Federal, geradora dos boletos de cobrança. Os documentos também servem para a realização de eventuais novas eleições através do Conselho Deliberativo.
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Fonte: R7.com
Foto: ECB