Postado por - Newton Duarte

Sob pressão: Marquinhos diz que não teme demissão

Sob pressão, Marquinhos diz que não teme demissão: ‘Meu foco é o Ba-Vi’


Técnico tricolor lembra que times do futebol brasileiro mantiveram os técnicos em momentos difíceis e conseguiram dar a volta por cima



A corda está no pescoço do técnico Marquinhos Santos. Contratado no início da temporada, o treinador não conseguiu fazer o Bahia deslanchar em 2014, viu o Tricolor ser eliminado na fase de grupos da Copa do Nordeste e tropeçar nas primeiras rodadas do Campeonato Baiano. A ameaça de demissão existe, mas não chega a preocupar o treinador. Mesmo sob pressão, Marquinhos Santos garante que está tranquilo, com foco apenas no que o time precisa fazer dentro de campo para que as críticas da torcida se transformem em elogios.

Marquinhos Santos sabe que o passo decisivo para a virada de jogo tem que ser dado neste fim de semana. No domingo, às 16h (horário de Brasília), o Bahia encara o clássico contra o Vitória, no estádio de Pituaçu. Um triunfo pode aliviar a tensão existente no Fazendão, possibilidade que encoraja o técnico a pensar apenas no Ba-Vi, e em nada mais.

- Em relação a preocupação de perder o emprego, eu não tenho. Meu foco é o Ba-Vi. Minha preocupação é o time do Vitória – garantiu o técnico tricolor.

Contra os discursos de que uma mudança é essencial para que o time do Bahia comece a demonstrar outra cara na temporada, Marquinhos cita exemplos ocorridos recentemente no futebol brasileiro. O ex-técnico do Corinthians, Tite, é um dos nomes que vem de imediato à mente do treinador para mostrar que uma situação ruim nem sempre se resolve com a troca de comando.

- A gente sabe que no futebol brasileiro existe o imediatismo. Mas tem casos em que as equipes permaneceram com o treinador em momentos difíceis e evoluíram, como o Cuca no começo com o Atlético-MG; o Marcelo Oliveira, que perdeu o estadual com o Cruzeiro e foi campeão brasileiro, e o Tite, maior exemplo, eliminado da Libertadores pelo Tolima e que depois colocou o Corinthians em outro patamar. Todos acharam que eles iriam sair do clube. O próprio Cristóvão Borges passou seis, sete jogos sem vencer e teve uma continuidade aqui no Bahia – lembrou.

Sem mostrar ansiedade ou nervosismo, Marquinhos assegura que liga apenas para o trabalho que desenvolve no dia a dia do Bahia. Quando o assunto são as especulações acerca do comando técnico do Tricolor, ele prefere não dar ouvidos. Assiste de longe enquanto tenta reverter o clima de tensão existente no Fazendão.

- O que vai acontecer depois não me pertence. O que me pertence é o trabalho do dia a dia aqui no Fazendão – afirmou.


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Fonte: Thiago Pereira – GE.COM