Postado por - Newton Duarte

Sobrou até para viatura da polícia

Antes do jogo, organizadas brigam; sobrou até para viatura da polícia

Viatura foi alvo de pedradas por torcedores do Vitória no caminho entre a ladeira e o Dique. Correria foi grande

O clássico de ontem só começaria às 16h, mas o clima nas redondezas da Arena Fonte Nova já estava tenso desde as 14h. Nessa hora, o veículo que transportava a equipe do CORREIO até o estádio já se encontrava no meio de uma batalha entre torcedores de Bahia e Vitória, com direito a troca de pedradas entre tricolores e rubro-negros na subida da Ladeira da Fonte das Pedras. Apesar de não ter havido graves consequências, a correria foi grande.

Cerca de meia hora depois, nova confusão: de acordo com torcedores do Bahia, membros da organizada rubro-negra Os Imbatíveis foram em direção à entrada da torcida tricolor, no Dique do Tororó, e fizeram provocações. “Os torcedores da Imbatíveis invadiram a área onde a Bamor estava e começaram a provocar”, disse um torcedor que se identificou como Carlinhos Cana Bruxa, membro da Bamor. Resultado: mais correria, brigas e feridos, com intervenção da polícia.

Por falar na PM, uma viatura foi alvo de pedradas por  torcedores do Vitória no caminho entre a ladeira e o Dique. Os policiais apontaram a arma e dispersaram os vândalos.Havia 745 PMs encarregados de cuidar da segurança dentro e fora do estádio. “Esse tem sido o número médio nos Ba-Vis e tem sido suficientes. Em jogos decisivos, disponibilizamos 1,2 mil. Mas hoje esse efetivo é o bastante, por se tratar de um jogo de início de campeonato”, diz o coronel.



Mas o policiamento não foi suficiente para impedir a ocorrência até de assalto nas proximidades. “Eu estava descendo a ladeira quando notei que, sem querer, estava no meio da torcida do Vitória. Quando menos esperava, um grupo me empurrou contra a parede e levou o celular e o chapéu do meu amigo, que também foi acuado e levou chutes e socos”, disse um torcedor que não quis se identificar e estava acompanhado de uma criança de 8 anos no momento da agressão.

Mesmo sabendo de manifestações violentas que acontecem nos clássicos, um outro torcedor rubro-negro, Gecivaldo Santos, fez questão de levar o filho Lucas, de 11 anos: “É a primeira vez que ele vem a um clássico e sei dos problemas que acontecem. Mas não acho justo impedi-lo de se divertir por causa de alguns irresponsáveis que frequentam os estádios”.


Tabela interativa da Série A com atualização online


Fonte: Roberto Midlej – Ibahia.com

Fonte: Arisson Marinho/Correio*