Sport inverte vantagem do Bahia com goleada e segue na Sul-americana
Leão bateu o Tricolor por 4 a 1 na Ilha do Retiro e encerrou sequência de oito partidas sem vencer. Resultado classificou os rubro-negros para as oitavas de final
No duelo entre dois dos mais arrastados sotaques brasileiros, coube aos pernambucanos falarem mais alto e se credenciarem a arriscar o espanhol na próxima fase da Copa Sul-americana. Eram oito jogos sem vencer e a crise batendo na porta, mas o Sport voltou a jogar bem e venceu por 4 a 1, na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira, invertendo a vantagem de um gol construída pelo Bahia no primeiro jogo, em Salvador. A partida teve ares de dramaticidade, com o Leão abrindo o placar com Rithely, perdendo vários gols e sofrendo o empate com Maxi. A insistência, no entanto, foi premiada com duas peças que saíram do banco de reservas: Hernane Brocador e Élber.
O Sport ainda não sabe quem vai enfrentar. O adversário sairá do vencedor no duelo entre os argentinos Huracán e Tigre, que jogaram nesta quarta. O Huracan venceu por 5 a 2 e a partida da volta será no dia 16 de setembro.
Os times voltam a jogar no final de semana, mas desta vez pelo Campeonato Brasileiro. Pela Série A, o Leão recebe o Flamengo, domingo, na Arena Pernambuco. Já o Bahia, joga contra o Mogi Mirim, pela Série B, sábado, em Mogi.
Pressão rubro-negra no primeiro tempo
Precisando vencer, o Sport começou o jogo em alta velocidade. Maikon Leite, André e Diego Souza mostraram entrosamento e criaram as principais chances da equipe. Ferrugem, que substituiu o suspenso Samuel Xavier, se juntou ao trio para comandar o Leão. Foram deles as duas primeiras chances, aos quatro e oito minutos, mas Douglas Pires apareceu para salvar.
O principal lance do primeiro tempo foi de Diego Souza, aos 30. Ele recebeu belo passe de André, ficou cara a cara com Douglas, e chutou em cima dele. O Bahia chegou pouco ao gol de Magrão, mas assustou quando apareceu. Foram dois lances com Souza, mas ambos terminaram com finalização para fora.
Segundo tempo de muitos gols
A pressão do primeiro tempo durou pouco no segundo. Logo no primeiro lance de ataque, aos sete minutos, Diego Souza cobrou falta na área e Rithely subiu como um centroavante para fazer o resultado que o Leão precisava para ao menos levar a decisão para os pênaltis. O gol acordou o Bahia, que passou a trabalhar melhor a bola no meio de campo e, aos 28, chegou ao empate. Tiago Real escorou para Maxi, que cortou Durval e fuzilou Magrão.
O gol complicou a vida do Sport, que naquele momento passava a precisar de mais dois gols. Hernane, que havia entrado na vaga de André, teve a chance dois minutos depois, mas mandou para fora. Era o ensaio, já que aos 33 ele aproveitou passe de cabeça de Durval e mandou para o fundo das redes. Faltava um. E ele veio aos 41 minutos, com Élber, que vinha sendo muito criticado e acabou premiado ao garantir a classificação. Hernane ainda voltou a deixar a sua marca no último lance do jogo e fechou o placar em 4 a 1.
Sport |
4 |
x |
1 |
Bahia |
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Copa Sul-Americana • 2ª Fase • Jogo da volta |
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Local: Recife (PE) |
Estádio: Ilha do Retiro |
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Dia: Quarta-feira |
Data: 26/08/2015 |
Horário: 22hs00 |
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Público Total: 8.201 |
Público Pagante: |
Renda: R$ 78.770,00 |
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ARBITRAGEM |
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Árbitro |
Roberto Tobar (Chile) |
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Árbitro Assistente 1 |
Francisco Mondria (Chile) |
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Árbitro Assistente 2 |
Cláudio Rios (Chile) |
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CARTÕES AMARELOS |
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Sport |
Renê, André, Wendel e Élber |
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Bahia |
Robson e Marlon |
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CARTÕES VERMELHOS |
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Sport |
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Bahia |
Thales |
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GOLS |
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Sport |
Rithely 7’; Hernane 33’; Élber 41’, e Hernane 49’ 2º T |
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Bahia |
Maxi Biancucchi 29’ 2º T |
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ESCALAÇÃO |
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Sport |
Magrão; Ferrugem (Wendel), Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Marlone (Élber) e Diego Souza; Maikon Leite e André (Hernane) |
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Tecnico: Eduardo Baptista |
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Bahia |
Pires; Thales, Jaílton, Robson (Zé Roberto) e Marlon; Wilson Pittoni, Souza e Gustavo Blanco (Tiago Real); Maxi Biancucchi (Gabriel Valongo), Kieza e Alexandro |
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Técnico: Sérgio Soares |
NOTAS
A avaliação individual dos Atletas, Técnico e Arbitragem
É importante salientar que em nossa modesta visão, o Sport entrou em campo com respeito excessivo pelo Bahia e que, como no primeiro jogo, não parecia estar muito empolgado. O Bahia ofereceu tantas facilidades que o time pernambucano se apaixonou pela partida
Douglas Pires – Melhor jogador do Bahia. Evitou uma tragédia. Fez 5 defesas difíceis. Não teve culpa em nenhum dos gols. Nota 8
Thales – Como previsto, foi horrível (Leia na nota Aqui). Não apareceu no jogo. No primeiro tempo, o Sport pouco atacou por lá. No segundo, quando foi, achou a avenida. Limitado em sua posição original, quiçá em outra. Irresponsável e inconsequente foi expulso numa AGRESSÃO a um colega de profissão. Uma invenção de Sérgio Soares. Nota 1
Robson – Parece nervoso. Cometeu erros em bolas aéreas. Não é fácil ser alvo. Foi substituído por um atacante. Alguém explica? Nota 4
Zé Roberto – Nada fez. S/ Nota
Jailton – Contra o Sport pecou pela afobação. Errou em tentativas de antecipação. Foi mal pelo alto. Nota 4
Marlon – Inexistente. Se não estivesse em campo não faria falta. O Sport deitou e rolou em cima dele. Iniciou a jogada do gol. Por isso: Nota 1
Wilson Pittoni – O melhor do meio-campo. Teve que marcar e apoiar. Errou passes bobos. Nota 6
Souza – Na europa, chamariam de “Winger” sobre o posicionamento que Souza adotou, principalmente no 1º Tempo. Talvés, aqui, chamassem de ala numa visão equivocada mais nacionalizada. Na verdade, o que parece, é que ele estava em campo para fazer o dele e o Thales. Impossível! Seu posicionamento só se justificari, se o Bahia tivesse jogado em duas linhas rígidas de 4. Se a ideias foi essa... Benza Deus. Começou bem e foi caindo ainda no começo do jogo. Não sabia mais onde jogar. Não marcava, nem apoiava. Nota 4
Gustavo Blanco – Como Souza, começou ciscando. Foi sumindo em campo ainda no 1º tempo, mesmo sem o Sport apertar tanto. Foi substituído. Nota 4
Tiago Real – Ao contrário da “visão periférica” que “enxergaram” por aí, no momento do gol apenas cabeceou para trás. Era a única coisa que poderia fazer. Tentou correr e alongar as “bolas”, sem sucesso, como sempre. Nota 4
Maxi Biancucchi – Corre, luta... Foi o mais efetivo no 1º tempo. Fez o gol. Foi substituído por um zagueiro(???). “Loucuras de Laurinha”, como se dizia no passado. Nota 6
Gabriel Valongo – Entrou para falhar no gol do Sport. Não tem culpa de nada. Seu porte físico lembra o de Shaquille O’Neal (NBA). É apenas mais um. S/ Nota
Kieza – Muito marcado. Pouco produziu. Uma ciscada aqui, outra acolá. Nota 4
Alexandro – Não se pode mais alegar falta de ritmo. Pode ser o esquema de jogo que queimou todos que por lá passaram. Tecnicamente é fraco ou, pelo menos, tem sido. “Pensamos” que ele não deixaria “pedra sobre pedra” pelo desejo incomum que o Bahia teve em contratá-lo. Nota 2
Sérgio Soares – Se superou. Passou da conta. Transbordou. Extrapolou, Explodiu a cota...
Para um time que não possui padrão tático, não se repete, nem tem jogadas ensaiadas, o que o Treinador “imaginou” para o jogo contra o Sport, não será explicado nem em 1000 anos. Poderíamos até pensar que o Bahia não queria continuar a disputa da Copa Sul-Americana e que foi aproveitado o ensejo para queimar de vez alguns jogadores, forçando assim suas saídas de forma “amigável”, mesmo sabendo que se transformarão em ações trabalhistas milionárias em curto espaço de tempo.
Tudo isso, é claro, se estivéssemos questionando o caráter das pessoas, coisa que, por índole, não fazemos e que no futebol este tipo de coisa não ocorre.
É importante salientar que há tempos vimos questionando a preparação física do Bahia. No 2º tempo dos jogos o time morre em campo. É função do Técnico verificar isso também. S/ Nota
Arbitragem: Fora permitir a violência, não influiu no resultado do jogo. Nota 7
O melhor: Douglas Pires
Menção Honrosa: Ministério da Propaganda do Bahia: Tem mantido parte da torcida no cabresto. Outra parte, bem "acarinhada". Os insatisfeitos... Ah! Esses não são torcedores...
O pior: Sérgio Soares: Conseguiu fazer esquecer o 7 x 1 da Copa do Mundo e o 7 x 3 sofrido para o Vice.
Na agenda: O Bahia tem que começar a ganhar fora de casa. Senão, estaremos correndo o risco de continuar na Série B. O próximo adversário é o Mogi Mirim.
SCOUT
A atuação individual dos atletas em números
[**SCOUT**]
Programação
Bahia volta a focar na Série B
Após enfrentar o Sport, o Bahia foca as atenções na Série B. Já no próximo sábado (29), o Tricolor visita o Mogi Mirim e enfrenta a equipe paulista às 21h, no estádio Romildo Ferreira.
Confira a programação semanal
Quinta-feira (27) – 10h: Treino em Recife; – Desembarque em Salvador;
Sexta-feira (28) – 08h30: Treino, Fazendão; – Embarque para Mogi Mirim;
Sábado (29) – 21h: Jogo contra o Mogi Mirim, Romildo Ferreira;
Domingo (30) – Desembarque em Salvador.