STJ extingue medida cautelar, e MGF segue fora da presidência do Bahia
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Superior Tribunal de Justiça decide que não julgará caso de Marcelo Filho, e causa da intervenção volta ao Tribunal de Justiça da Bahia
Mais uma tentativa frustrada. Na noite desta sexta-feira, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Marco Buzzi julgou extinta a medida cautelar com a qual o advogado de Marcelo Guimarães Filho havia entrado na última terça-feira. A decisão significa que a causa não será julgada pelo STJ e agora retorna ao Tribunal de Justiça da Bahia.
Com isso, a intervenção do advogado Carlos Rátis tem continuidade, enquanto Marcelo Filho segue fora da presidência do Bahia. Esta não foi a primeira medida judicial que o ex-presidente tentou. Na última sexta-feira, a justiça baiana havia negado mais um pedido de liminar feito por Marcelo Filho. De acordo com a decisão publicada no site do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, os advogados de MGF tinham dez dias para recorrer da decisão.
O ex-presidente havia entrado com o pedido na semana passada, endereçado ao segundo vice-presidente do Tribunal de Justiça do estado. A ação cautelar foi ajuizada no mesmo dia em que a desembargadora Lisbete Teixeira Cézar decidiu reunir o pedido dos ex-conselheiros do clube ao agravo contra a decisão do juiz Paulo Albiani.
O ex-presidente foi afastado do cargo, porque o ex-conselheiro Jorge Maia entrou na Justiça alegando ter sido expulso do grupo de maneira irregular. Assim, a votação que elegeu Marcelo Guimarães Filho foi considerada ilegal.
A notícia foi passada pelo advogado Marcelo Mendes, nomeado pelo interventor Carlos Rátis para defender o Esporte Clube Bahia, que através do seu twitter comemorou o resultado.
O advogado Marcelo Mendes, que defende o Bahia depois de ser nomeado por Rátis, comemorou o resultado nas redes sociais. "Não consigo traduzir a satisfação com essa decisão. Foram três dias tensos, sem dormir, trabalhando com seriedade e honrando a representação do Bahia. Esse triunfo é de todos nós". Ele também explicou, mais cedo, uma manobra da defesa. "Pedimos a desistência da ação porque Kakay não representa o ECB. MGF utiliza o nome do ECB para defender direito próprio. Falta capacidade processual", postou.
O interventor nomeado, Carlos Rátis, vem tentando convocar novas eleições desde o dia em que assumiu o cargo. No entanto, tem encontrado dificuldades administrativas, já que a maioria dos funcionários não tem comparecido ao trabalho.
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Fonte: GLOBOESPORTE.COM – (Adaptado)
