Postado por - Newton Duarte

Tillemon atira no que vê e acerta em aliado

Tillemon atira no que vê e acerta em aliado



Conforme prometido, o radialista e empresário de atletas, Antonio Tillemont, emitiu nota explicando sua saída das resenhas da Rádio Metrópole nesta sexta-feira (31).

Reiterou os termos da nota original, porém avançou sem ser explícito quanto ao suposto motivo que teria gerado todo o imbróglio que põe fogo nos microfones e computadores das redações.

Estranho, foi o comportamento tímido da maioria dos profissionais da área na defesa do colega. Vemos que o corporativismo não teve voz desta vez. O que está acontecendo de fato?

Abaixo a nota na íntegra:


NOTA DE ESCLARECIMENTO


Após reunião de quase 4 horas com nossos advogados e tendo em vistas as últimas situações envolvendo o meu AFASTAMENTO da equipe de esportes da Rádio Metrópole FM, esclareço que:

Ratifico o texto divulgado na manhã de hoje por se tratar da mais absoluta verdade. FUI AFASTADO da equipe de esportes da Rádio Metrópole, através do Sr. CHICO KERTÉSZ, por pressão e pedidos insistentes do Sr. Zé Eduardo.

Ratifico a minha afirmativa de que o texto inserido pelo grupo Metrópole no seu site oficial é leviano, maldoso e que contém mentira, pois tenta covardemente insinuar que o meu afastamento se deu por decisão da Chefia de esportes, o que não é verdadeiro. O fato foi que o Sr. CHICO KERTÉSZ, que sequer ouve a sua própria Rádio, foi emprenhado pelo ouvido, através do Sr. ZÉ EDUARDO, que se queixou pelo fato de não ter citado o seu nome e do seu programa, quando afirmei que a entrevista do Sr. Alexi Portela havia sido feita num programa que não fazia parte da grade da programação esportiva da emissora, o que se configura numa atitude mesquinha e fora de qualquer ato de lucidez.

É fato que essa não foi a primeira vez que o Sr. CHICO KERTÉSZ ameaçou o meu afastamento. Na campanha pela Presidência do Bahia e valendo-se do fato de ser seu amigo pessoal, o Sr. SIDONIO PALMEIRA, também, interferiu para que fosse desligado da equipe de esportes da emissora, ameaçando a Rádio Metrópole de corte das verbas publicitárias do Governo do Estado, que detém por ser proprietário da agência de publicidade do PT. Quanto a Sidonio Palmeira não guardo qualquer tipo de rancor, pois entendi se tratar de manobra de política eleitoral.

Durante a campanha para a Presidência do ESPORTE CLUBE BAHIA, o Sr. ZÉ EDUARDO, conduziu maldosas colocações visando denegrir a minha imagem, o mesmo que faz, agora, com Fernando Schmidt, Valton Pessoa e o próprio Sidônio Palmeira desejando desestabilizar a nova gestão do nosso Clube, que realiza trabalho sério e transparente. Diga-se de passagem, a culpa deste cidadão ter se tornado Radialista é minha, pois o seu teste foi feito por mim, que o aprovei, na época para repórter esportivo da TV Itapoan. Como se diz, a ingratidão é um dos piores atributos de um ser humano. Não me permito, nem de binóculo, comparar o meu caráter com o desse indivíduo.

Mantenho o mais profundo respeito e admiração pelo “meu Prefeito preferido” e líder maior do grupo Metrópole, o Sr. Mário de Mello Kertész, homem honrado e destemido por quem sempre nutri um carinho enorme pelo tratamento respeitoso que sempre me deferiu, inclusive, nos microfones da Rádio.

Por orientação do nosso Departamento Jurídico reservo-me a não revelar as providências que se sucederão a depender de novos posicionamentos a serem adotados pelos citados e a própria Emissora, a qual defendi por quase sete anos procurando ser um profissional honesto e dedicado, pois vestia a camisa do meu amigo e irmão Edson Marinho, com quem mantenho um relacionamento de amizade pessoal há exatos 32 anos.

Mas, se estiver certo no meu raciocínio, se cuida meu irmão Edson Marinho, pois após a Copa do Mundo, tenho receio de que a próxima vitima seja você!!!


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Nota UTB – Aguardei todo o andamento desta contenda para emitir minha opinião, baseado, como sempre, nos conceitos mais puros da DEMOCRACIA e LIBERDADE DE EXPRESSÃO, observando atentamente cada palavra escrita pelo jornalista em seus textos e na matéria publicada pelo grupo Metrópole através de seu sitio oficial.

Acompanho o senhor Antonio Tillemont há muitos anos nas transmissões esportivas, inicialmente como repórter e depois como comentarista.

Pelo vicio em futebol, acompanho também como empresário de jogadores. Não há reparos a fazer. É sócio de uma empresa séria e possui competência reconhecida. Afirmo que, se jogador fosse, gostaria de ser representado por ele e sua empresa. As referências dos atletas agenciados são as melhores possíveis. Fiz negócios com 3 deles.  

Mas, para o caso ora em tela algumas questões precisam ser observadas:

1 – O radialista emitiu uma nota, onde afirmou haver uma orquestração para prejudicar a atual gestão do Esporte Clube Bahia. Não ofereceu nomes, permitindo o subentendimento dos leitores.

2 – Para surpresa da maioria, emitiu uma segunda nota nesta sexta (31), quando falou do seu afastamento da Rádio Metrópole e deu nomes aos responsáveis pela sua saída: Os Srs. José Eduardo, “O Bocão”, conhecido radialista polêmico recém-contratado pela emissora, e seu Diretor-Presidente “Chico” Kertesz.

3 – O site do grupo Metrópole publicou o fato, salvo melhor entendimento do leitor, não emitindo qualquer juízo de valor sobre o aventado na nota do Radialista. Frisou apenas o tempo de contrato da equipe de Edson Marinho, desmentindo a possibilidade de demissão afirmada pelo acusador.

4 – Alguns minutos após, o radialista emitiu outra nota afirmando que a “nota” do Grupo Metrópole seria “Leviana e mentirosa”. Prometeu uma nova nota após reunião com advogados.

5 – Cumpriu a promessa através da “nota de esclarecimento” acima, que ora comentamos:

COMENTÁRIO:

A - Tem alguma coisa errada nesses conceitos. O Radialista afirma, com suas palavras, que havia fato similar pretérito, quando: “o Sr. SIDONIO PALMEIRA, também, interferiu para que fosse desligado da equipe de esportes da emissora, AMEAÇANDO a Rádio Metrópole de CORTE DAS VERBAS PUBLICITÁRIAS DO GOVERNO DO ESTADO...” (grifos nossos).

Bem: levando ao “pé da letra” o explicitado e salvo melhor entendimento, o radialista acusou, entre outras ações previstas no Código Penal Brasileiro, o conhecido Assessor Especial do Esporte Clube Bahia, Sidônio Palmeira, de AMEAÇA, EXTORSÃO mediante CHANTAGEM e CONCUSSÃO, entre outros.

Explicamos: O referido Assessor na condição de representante do Governo do Estado, haja vista (cremos), ter sua empresa de publicidade como detentora das contas publicitárias do Status Quo Estadual, via Licitação, respondendo, portanto, como ente público.     

Afirmamos que não adianta o perdão do Radialista, em virtude de tratar de Ações Penais Públicas Incondicionadas. Ou seja: Cabe ao Ministério Público apurar a culpabilidade e instaurar procedimento se verificado o dolo ao fato.

Lembrando ainda que: as verbas publicitárias dos órgãos públicos seguem a critérios previstos em lei para a sua distribuição.

– Ou o Radialista se equivocou em sua afirmativa sobre o Assessor, ou Sidônio Palmeira cometeu os GRAVÍSSIMOS ILÍCITOS (conforme texto de Tillemont) e precisa, portanto, ser investigado pela Procuradoria Estadual.

Qual o motivo que levou o Radialista a não denunciar este fato, reiteramos, gravíssimos, à época do ocorrido?

B – O que leva alguém a pedir a demissão de outrem? O que leva a direção de uma empresa a reter a ação do poder máximo do Estado e ceder numa mesma ação ao pedido de um Radialista? Que poder é esse que o Radialista José Eduardo “o Bocão”, possui, maior que o de Sidônio Palmeira? Qual o real motivo dessa pendenga que já beira as raias do Ministério Público?

Lembrando que o dito Radialista, José Eduardo, jamais escondeu sua amizade com o “Presida” MGFilho “Deputa’, como chamam alguns, isso tem algo a ver?

C – Acompanho diariamente as duas resenhas: “Campeões da Bola”. Até pouco tempo, Antonio Tillemont, no lídimo exercício da sua profissão e com sua competência costumeira, criticava a atual direção do Esquadrão. Saliento que muitas destas criticas eu assino embaixo.

Contudo: É apenas coincidência que após a realização do negócio, a nosso ver “leonino”, BahiaxFlamengoxFeijãoxRafinha, o radialista passou a adotar as 7 palavras mágicas: “Deposto, desestabilizar, nefasto, tumultuar, democracia, transparência e Associação”, pobremente usadas como verdadeiros mantras, para controlar a sofrida Torcida Tricolor, e virou defensor fervoroso e sem reparos da atual administração? O que mudou?

D – Há dois anos, em textos escritos no blog aln&besportes, denunciei a ação de radialistas agindo como verdadeiros agentes de jogadores de futebol nas Divisões de Base do Bahia. Isso tem algo a ver com o que ora gerou tal confusão, ou é questão político-partidária?

E – A disputa para a Presidência da Federação Baiana de Futebol tem algo a ver com isso?

F – Reiterando os termos do Caput: Qual o motivo que levou a um silêncio ensurdecedor de toda a imprensa esportiva baiana neste caso?

Cremos nas boas intenções de Antonio Tillemont. Temos presenciado o modo com que as outras partes têm atuado em nosso futebol. Porém, acreditamos que o autor das denuncias deveria ser mais claro no que afirmou e sair das metáforas.

A palavra está franqueada às partes: Antonio Tillemont, José Eduardo e Grupo Metrópole.

Espero que ofereçam as explicações cabíveis. A Torcida que está vivendo um momento de desinformação proposital, precisa tomar “pé” da situação antes que descambemos de vez para o fundo do poço. Até porque, em todas as oportunidades que achamos ter chegado a este “fundo do poço”, vemos que tem alguém cavando para irmos mais fundo.

A ausencia da motivação real explicitada beneficia o Radialista José Eduardo.


Alguns estão tentando transformar a administração de um clube de futebol, tendo sua torcida conhecida pela alegria, num ambiente de ódio, ameaças e vinganças. Alguns para esconder algo. Outros buscando os holofotes e algum tipo de importância para a própria vida medíocre.

Precisamos dar uma basta a este tipo de coisas. O Esporte Clube Bahia e sinônimo de FESTA.

Ditado do dia: “Vento que venta cá, pode gerar um furacão lá”. Sem mais!!!!!


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Fonte e foto: Reprodução/Facebook Antonio Tillemont