Postado por - Newton Duarte

Tillemon insinua 'acordão antilista' em rede social

Tillemon insinua 'acordão antilista' em rede social



Antonio Tillemon, Comentarista esportivo e empresário de atletas, após ter elogiado a Diretoria do Esquadrão através de nota publicada em seu Facebook oficial no último dia 31, mesmo afirmando perseguição anterior por parte de Sidônio Palmeira, parece que se arrependeu do que disse e voltou a descer a madeira.

Ainda falando sobre o famigerado caso do ‘ jabaculê’, tão reiteradamente discutido e conhecido na mídia esportiva baiana desde sempre, desta vez chamou a direção do clube de ‘pipoqueira’.

Tillé, como é chamado, afirmou que os principais Diretores não apareceram para dar explicações na reunião do Conselho Deliberativo, cabendo ao Secretário executar tal tarefa.

Ao final, citou a possibilidade de ter ocorrido um ‘ACORDÃO’ para a supressão da informação.



Nota UTB – Essa história de ‘jabá’ e ‘jabazeiros’ na mídia esportiva baiana, apenas para me ater ao segmento, já escutamos falar desde a década de 70.

Inúmeras matérias já discutiram tal tema. Não tem nada de novo no ‘front’. Ao contrário: Se formos observar, existe um forte direcionamento da mídia para poupar os erros (normais e os anormais também) da atual administração.

Especialmente, Sidônio Palmeira e Valton Pessoa, repetidamente concedem longas entrevistas a um mesmo grupo de jornalistas. Salientando que estes são os alvos preferenciais de alguns torcedores como ‘inventores’ do ‘jaba’ na Bahia.

Ademais, temos assistido a um fenômeno: 3 jovens jornalistas, coincidentemente, tem sido muito competentes no ato de antecipar as notícias do Bahia.

Para comprovar o ora alegado, ainda no ano de 2004, a conceituada revista Placar (edição 1272) publicou matéria sobre o Tema:

Confira o teor da matéria na íntegra:


Nas ondas (poluídas) do rádio



Bahia e Vitória bancam, do próprio bolso, as equipes de esportes das rádios de Salvador. Pode?

Da mesma forma que os técnicos costumam esconder as escalações em jogos decisivos, as cinco emissoras de rádio de Salvador que transmitem futebol (Sociedade, Excelsior e Cristal, na faixa de AM, e Itapoan e 104, em FM) não revelam para os ouvintes uma prática que coloca em cheque sua independência jornalística: todas as emissoras têm parte dos seus custos (passagens, diárias de hotéis e refeições) bancados pelo Vitória e pelo Bahia, os dois maiores clubes do Estado.

Única equipe do Nordeste a participar da Série A do Brasileiro, o Vitória gasta pelo menos 15 mil reais por mês (o mínimo que cada rádio recebe é 3 mil reais, de acordo com a diretoria do clube) com as rádios baianas. No ano passado, as cinco emissoras levaram cerca de 500 mil reais do Vitória (4% do orçamento do clube), segundo o presidente Paulo Carneiro. “Este ano quisemos moralizar o processo e passamos a exigir contrapartida. Com isso, também há a oportunidade de dar mais liberdade às rádios, que ganham mais respeito perante o torcedor”, diz Carneiro.

Mesmo com os cofres vazios e rebaixado à Série B, o Bahia também “colabora” com as rádios, mas com valores bem menores. Agora, em média, o clube banca duas passagens aéreas e ainda dá mais 600 reais para cada emissora.

Para tentar dar ares de transparência ao negócio, os clubes assinaram um contrato com as rádios. “Veiculamos a nossa campanha institucional nas rádios. Em troca, elas recebem uma ajuda de custo para passagem e hospedagem nos jogos do Vitória fora de Salvador”, diz Carneiro.

“Eu não sabia que a situação tinha chegado a este ponto. A diretoria do Bahia alega que não tem dinheiro para saldar os seus compromissos, mas dá uma ajuda de custo para as rádios locais. Isso é um absurdo”, diz um ex-jogador do Bahia, que move uma ação trabalhista contra o clube.

Os jogadores também reclamavam da perda de privacidade, quando os radialistas ficavam hospedados no mesmo hotel do clube. “Eles pareciam que faziam parte da delegação: viajavam no mesmo vôo e comiam na mesma área reservada para o clube”, diz o mesmo jogador. “Joguei em quatro Estados e nunca vi nada parecido. Existe uma dependência muito grande das emissoras, parece que os dirigentes querem comprar elogios. O pior é que, algumas vezes, radialistas pediam dinheiro emprestado no final do mês para mim”, diz um ex-atleta do Vitória.

As emissoras baianas consideram “normal” a verba liberada pelo Vitória e pelo Bahia. “Antigamente, havia uma permuta. Agora, é diferente: o Bahia e o Vitória compram o patrocínio. Existe um contrato de publicidade com os dois times, não há nada para esconder”, diz Mário Freitas, 56 anos, narrador e chefe da equipe da rádio Excelsior.


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Fonte: Reprodução Facebook - Luis Peres e Placar

Foto: Reprodução Facebook e Placar