Postado por - Heitor Montes

Vinícius diz que calendário é pesado, mas que pode se recuperar até quarta

Na tarde desta segunda-feira (23), o meia Vinícius concedeu entrevista coletiva no Fazendão. O jogador falou sobre a pesada sequência de jogos que o Bahia tem tido. Na última semana, o Tricolor disputou três partidas em três cidades diferentes em um intervalo de seis dias. Com isso, o técnico Enderson Moreira indicou que os jogadores mais desgastados deverão ser poupados para a partida desta quarta-feira (25), contra o Cerro, do Uruguai, na Arena Fonte Nova, jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana.

Vinícius, que foi titular nas últimas três partidas, diz que o elenco do Bahia conhece a ideia de Enderson Moreira. O meia, apesar de preferir continuar jogando, entende que a rotação do elenco é necessária por conta dessa rotina desgastante:

É complicado perguntar isso, porque todo jogador quer jogar, eu pelo menos quero jogar todos os jogos, mas a gente sabe que esse calendário é impossível. Enderson, desde que chegou, disse que vai rodar bastante a equipe. Eu ainda não sei se vou jogar, mas até quarta-feira dá para recuperar bem. Quem entrar em campo vai dar o melhor

Vinícius acredita que, mesmo se Enderson Moreira poupar jogadores, o rendimento da equipe não irá cair. O jogador elogiou companheiros de posição, como Régis e Allione, e disse que os dois dão conta do recado:

Digo pela minha posição. Tem o Régis, tem o Allione, jogadores que podem jogar a qualquer momento. Nesse momento, vai mostrar a força do elenco. Ficou visível na Copa do Brasil que, em mata-mata, fazer o dever de casa é fundamental. Independente de quem for jogar, a gente tem que fazer um bom resultado para ter as vantagens lá fora.

Vinícius disse que o elenco do Bahia ainda não recebeu as informações sobre o time do Cerro, o que deve acontecer até esta terça-feira (24). Porém, o jogador acredita em uma partida com muita catimba:

Vou ser sincero. A gente tem o DADE, eles passam mais o jogo a jogo. Hoje ou amanhã eles vão dar todas as informações necessárias para a gente entrar em campo e desenvolver melhor. Mas a gente sabe como é. Gringo, uruguaio, é complicado. Vai ser catimba. A gente vai ter que ser muito maduro.

O Bahia enfrenta o Cerro nesta quarta-feira (25), às 21h45, no estádio de Pituaçu.

Confira o que Vinícius falou em entrevista coletiva

Gols na Arena Fonte Nova
- Com certeza sempre procurando gol independente do lugar. Toda vez que entrar em campo, vou procura fazer gol, dar passe, dar assistência. Sempre trabalhando para isso. Sou um cara que gosto muito de trabalhar finalização. Na Fonte Nova, principalmente este ano, está sendo muito bom. As coisas estão acontecendo bem. Ano passado fui um dos criticados e esse ano estou podendo dar a voltar por cima. Claro que tem jogos que a gente não faz gol, não dá assistência, e a torcida acaba cobrando porque quer sempre que a gere faça gol e ajude de uma maneira mais eficaz no resultado.

Ba-Vi
- Foi uma tarde feliz. Como falei, a gente veio de uma semana estressante, no sentido de jogo difícil no Rio de Janeiro, mata-mata, Copa do Brasil, a gente sabia da dificuldade do jogo. A gente fez um bom resultado em casa, onde nos deu o privilégio de poder perder por 2 a 0. Mas foi complicado. Eles tiveram chance de fazer o terceiro e levar para os pênaltis. Ali foi um aprendizado. Nosso time ficou ainda mais maduro para essas circunstâncias. Depois a gente foi para Chapecó e fez um bom jogo. Aquele gol de empate ficou com um gostinho de derrota. Para vir para cá, a gente passou por atraso de voo, uma viagem complicada, e chega e teve aquele episódio. Amor e ódio no futebol é lado a lado. A torcida do Bahia mostrou na final da Copa do Nordeste a força positiva. Mas no momento de cobrar, foram e cobraram, no meu modo de ver, não de uma maneira certa. A cobrança a gente sempre vai absorver da maneira positiva, mas a violência não ficou bacana. Mas a gente soube absorver, a diretoria deu o maior suportem, principalmente para o Everson, e a gente pôde chegar inteiro para o clássico. Talvez um dos mais cobrados, tanto eu, Tiago, Zé Rafael, e a gente pôde ajudar a sair com os três pontos.