Wagner impõe Schimidt no Bahia
Wagner manda cortar despesas e exonerar para “economizar”. E o helicóptero consome quanto dos cofres públicos?
Fernando Schmidt, chefe do gabinete do governador Jaques Wagner, desponta como o ”favorito” para ser o novo presidente do Bahia. Ele conta com o apoio de Sidônio Palmeira – marqueteiro de Wagner -, de Bobô, diretor da Sudesb e empregado do governador, da primeira-dama Fátima, do próprio Wagner, da turma do PT inteira.
O governo vai jogar pesado para eleger Schmidt. A eleição para o governo do Estado é no ano que vem e a Nação tricolor é um prato cheio, cheio não, farto de votos, milhões de votos.
Schmidt é cria de Osório Villas Boas, que se arrependeu muito depois de ter contemplado o então funcionário da Óticas Teixeira com a presidência do clube. Osório passou a achar depois que atual secretário de Wagner era devagar demais, quase parando, para atuar no meio do futebol.
Se vivo estivesse, Osório estaria p… da vida com a volta de Schmidt, que por sinal estava há anos sem pagar as mensalidades de sócio.
COISA ARCAICA
Schmidt foi presidente do Bahia na década de 70 (de 76 a 79) – quando o futebol tinha um outro aspecto e nível. Já se passaram mais de 20 anos, pois. Ficou para trás, é ultrapassado, pesado, arcaico
Mas, quem se importa com isso?
Eleito, Schmidt pode tentar implementar no Bahia o padrão de gestão do governo Wagner.
Não vai ser nada bom.
SEM ACORDO
Enquanto Wagner e o PT vão impondo Schmidt guela abaixo da torcida tricolor, o empresário de futebol e radialista Antonio Tillemont, que há um mês está em campanha, garante que “não tem acordo certo” para desistir da candidatura.
Fala-se que Tillemont já foi consultado para fazer uma composição e entrar na chapa de Schmidt.
ARENA FONTE NOVA É ZEBRA
A euforia em torno da Arena Fonte Nova passou. O estádio, que consumiu a bagatela de R$ 700 milhões, deixou de ser novidade.
Só 10 mil torcedores ontem no jogo Bahia x Santos.
A inviabilidade econômica do projeto está mais que clara. Construída só para jogos de futebol, não tem como segurar os custos operacionais.
Com o ingresso mínimo a R$ 60, o povão tricolor fugiu -ou foi expulso - das arquibancadas. As imagens dos jogos transmitidos pela TV não deixam dúvidas sobre o perfil do torcedor presente.
E os preços das cantinas e lanchonetes arrepiam. Uma pipoca por R$ 10 e uma latinha de uma horrorosa cerveja pelo mesmo preço doem no bolso.
O pibinho da Bahia não comporta tamanha extravagância.
“Texto extraído da matéria: A Bahia faliu, quebrou. Mas de quem é a culpa? ”
Fonte e fotos: Jornal da Mídia (adaptado)