Apresentado como reforço nesta terça-feira, Wellington Silva destaca assiduidade como titular em 2016 e comenta admiração pela torcida do Bahia: "É de arrepiar"
Em bom baianês, Wellington Silva poderia ser classificado como “fominha”. Das 66 partidas oficias realizadas pelo Fluminense em 2016, ele disputou 59. Se os amistosos forem contabilizados, o número de jogos do lateral-direito sobe para 61. Mas, no Bahia, ele ficará fora das duas primeiras apresentações do ano. Anunciado na última sexta-feira, ele não foi relacionado para a Flórida Cup Challenge, torneio amistoso no qual o Tricolor enfrentará Wolfsburg, da Alemanha, e Estudiantes, da Argentina.
Apresentado na terça-feira, Wellington Silva lamentou não viajar com o grupo para os Estados Unidos e disse ter o plano jogar mais partidas do que no ano passado.
Queria estar com o grupo para entrosar. A maioria já conheci, fiz amizade. Tudo conversado com o treinador, com o departamento de fisiologia. Abri mão de dez dias de férias para estar aqui. Joguei 62 jogos ano passado [foram 61], sem sair. Preferi fazer um trabalho de reforço para esse ano jogar até mais. Bom para os dois lados. Chateação, queria estar lá, mas compreendo.
A primeira oportunidade de Wellington Silva poderá ocorrer na estreia oficial da equipe na temporada, contra o Fortaleza, no Castelão, no dia 26 deste mês. No dia 29, o Tricolor baiano terá a primeira partida como mandante, contra o Jacobina, em Pituaçu, pelo Campeonato Baiano. O lateral-direito conta os dias para ter o contato com a torcida baiana, que ele aprendeu a admirar de longe.
Até brinquei com alguns jogadores. Vi o jogo contra o Bragantino. O que a torcida fez é de arrepiar. Me imaginei lá dentro, na Fonte Nova, ganhando título. Falei com meu empresário que o Bahia é o maior do Nordeste. Jogo de Série B fazer 40 mil. Só isso fala tudo
Fonte: Globo Esporte