Postado por - Newton Duarte

William fala sobre planejamento do Tricolor

William fala sobre planejamento e monitoramento do mercado

Segundo o 'Capita', antes de ir para o mercado, clube buscará na base soluções para as carências

Novo diretor de futebol do Bahia, o ex-jogador William Machado falou sobre o planejamento do Tricolor para a próxima temporada. Diferente dos últimos anos, quando os atletas mais rodados e com maiores salários chegavam apenas para a disputa do Campeonato Brasileiro, William afirma que a ideia é fazer um time forte desde o primeiro semestre e buscar na base opções para a queda de rendimento de alguns atletas durante as competições.

William e o técnico Marquinhos Santos foram apresentados oficialmente no Fazendão 

"Não é ideal você fazer um planejamento para um semestre e depois você reformular toda a equipe. A mentalidade é trabalhar sempre monitorando o mercado. Primeiro olhando para a base. A gente vai sentindo se algumas peças não estão rendendo o esperado. Então, vamos primeiro analisar em casa, vendo na base jogadores que podem ser utilizados para cobrir ou substituir momentaneamente esses atletas que não estão rendendo, e caso na base a gente não encontre, nós vamos buscar no mercado, mas não de uma hora para outra", explicou o novo diretor de futebol do Tricolor.

William evitou falar quantos jogadores devem ser contratados para a equipe neste primeiro momento. Já o técnico Marquinhos Santos explicou que já está monitorando as carências e virtudes do elenco e irá buscar, em conjunto com o departamento de futebol, jogadores com as características do Tricolor. Na próxima temporada, o Bahia disputará o Campeonato Baiano, as Copa do Nordeste e do Brasil e o Campeonato Brasileiro. O Esquadrão pode participar ainda da Copa Sul-Americana.

Atento ao mercado Sul-Americano, Bahia já tem lista de nomes para ser analisada

Novo treinador monitorou alguns atletas estrangeiros e discutirá contratações com o departamento de futebol

Buscando opções baratas para reforçar o time, o Bahia deve recorrer ao mercado de jogadores Sul-Americano em 2014. Segundo o diretor de futebol William, o técnico Marquinhos Santos passou o período em que ficou sem clube, quando deixou o Coritiba até acertar com o Tricolor na última quinta-feira (12), monitorando atletas brasileiros e estrangeiros, e já tem uma lista de jogadores para indicar ao Esquadrão. 

Nos últimos anos, o Tricolor não deu sorte com os gringos

"Ainda não tivemos o tempo necessário de monitorar esse marcado (Sul-Americano). O Marquinhos monitorou e tem alguns nomes, e isso facilitou para a gente. Como a gente não monitorou, não tivemos tempo, não iriamos contratar por DVD, porque isso é impensável. A gente pretende, quando for assistir um jogador, já ter visto um DVD, já ter mandado alguém da comissão ir assistir duas partidas, e só depois alguém da diretoria vai para dar o aval. Mas o Marquinhos já fez esse monitoramento, tem alguns nomes, e vai nos passar para lá na frente a gente ter a oportunidade de trazer alguns Sul-Americanos", explicou William.

Nos últimos anos, o Tricolor não deu sorte com os gringos. Desde que voltou à primeira divisão, o Bahia trouxe os colombianos Tressor Moreno e Mosquera, em 2011, o boliviano Luis Gutiérrez em 2012, além do também colombiano Juan Angulo, do meia argentino Paulo Rosales e o estadunidense Freddy Adu neste ano. Nenhum dos atletas conseguiram se firmar na equipe. Por conta disso, William destacou que os jogadores passarão por um critério e avaliação antes da contratação.

"A gente vai estar atento a tudo e a todo mercado, principalmente o Sul-Americano, ainda mais com essa mudança de poder jogar cinco jogadores estrangeiros, antes eram apenas três. Mas teremos critério. Não é só porque a agora podemos contar com cinco atletas que vamos contratar aos bolotões. Tem a dificuldade do idioma, e da adaptação. Laterais e zagueiros têm dificuldades iniciais para se adaptar ao futebol brasileiro, porque os laterais não estão acostumados a apoiar como aqui, e os zagueiros não estão acostumados a cobrir os laterais. Eu já joguei com Sul-Americanos e sei que eles sentem, mas do meio para frente eles jogam parecidos.”


Fonte: IBahia

Fotos: Felipe Oliveira/Divulgação/ECB e ECB