Kantê Júnior, Yaya Renê, e Makerenê são só alguns dos apelidos recebidos por Renê Júnior depois da boa atuação do jogador no triunfo por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, na última segunda-feira. Com direito a golaço, o segundo dele com a camisa do Bahia, o volante foi, ao lado de Zé Rafael, o nome do Tricolor na partida. Escolhido para entrevista coletiva nesta terça-feira, Renê brincou sobre os apelidos que ganhou da torcida e escolheu o preferido.
- É bom, cada um na sua. Até porque os caras estão na Europa, milionários já. Mas é bom ter isso, já tinha nos outros clubes por onde passei. O pessoal sempre compara, mas isso aí eu deixo para a torcida, uma brincadeira saudável. A gente fica feliz pelo momento e pela comparação. Tem um que o pessoal já chama a bastante tempo, que eu gosto muito, que é “Crazy dog”, que é cachorro louco, eu acho que se encaixa no meu perfil.
Posicionado como volante desde que chegou ao Bahia, ainda em 2016, Renê tem mostrado capacidade para desarmar o adversário. Contra o Atlético-GO, no entanto, o que chamou atenção foi a qualidade para construir uma jogada. Renê recebeu dentro da área, foi para cima da marcação, driblou e chutou como um meia, função que foi exercida pelo jogador no início da carreira.
- Eu me adapto à posição que o treinador pede. Eu jogo para o time. Comecei de meia, era meia no Madureira, fui meia no Figueirense, minha base foi de meia. No Santos, o Muricy me desceu para volante, jogava eu, Cícero e Arouca. Me adaptei à função e depois fiquei. Na China, voltei a jogar de meia, segundo volante – explica Renê.
Como volante ou como meia, certo é que o “Crazy Dog” volta a campo na próxima quinta-feira, quando o Bahia recebe o Cruzeiro, na Arena Fonte Nova, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Com seis pontos conquistados até aqui, o Tricolor ocupa atualmente a nona posição na tabela.
Fonte: Globo Esporte
