A eleição está chegando, e o que cada candidato pode fazer pelo futebol?
Um dos grandes mitos que se acreditou, dentro e fora do Brasil, é que o resultado da Copa do Mundo influenciaria o resultado das eleições presidenciais deste ano. O histórico mostra, desde a redemocratização, que a única vez em que o título mundial coincidiu com o destino do candidato presidencial de situação foi em 1994, e claramente o Plano Real teve um papel muito mais importante na eleição de Fernando Henrique Cardoso do que o sucesso da equipe de Carlos Alberto Parreira. E, em 2014, não tem sido diferente. O Brasil fez uma Copa melhor do que se esperava fora de campo e pior do que se esperava em campo, mas esse tema tem sido mínimo nos debates acalorados que antecedem as eleições.
Ainda bem, pois mostra que o brasileiro tem noção do mundo suficiente para separar uma coisa da outra. Ainda assim, o que acontecer em 5 e 26 de outubro terá influência no futebol. Não é e não deve ser a prioridade de nenhum governo, pois o Brasil tem necessidades suficientes em outras áreas, mas o Estado tem relação íntima com o futebol e suas decisões podem mexer com seu clube ou com a Seleção.
A menos de duas semanas do primeiro turno, vamos mostrar o que as eleições mexem com o futebol, e o que se pode esperar de cada candidato. Vamos apresentar os planos de governo para o esporte e as ligações de cada um com personagens da política esportiva. Além disso, mostraremos um cenário otimista e um pessimista para a ação de cada um deles caso se torne presidente. Não temos a pretensão de mudar o voto de ninguém, apenas colocar o futebol dentro do contexto eleitoral para enriquecer o debate com esse elemento que anda esquecido.
Os candidatos serão apresentados pela ordem em que aparecem nas últimas pesquisas para o primeiro turno.
Os candidatos serão apresentados pela ordem em que aparecem nas últimas pesquisas para o primeiro turno.
1 - O que o governo pode realmente fazer?
2 - Dilma Rousseff
3 - Marina Silva
4 - Aécio Neves
5 – Outros
