Assim como o técnico Alexandre Gallo, Jorginho foi questionado sobre a torcida única nos clássico Ba-Vi, imposta pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O órgão justifica que a medida visa diminuir a violência nos arredores do estádio. O comandante do Esquadrão de Aço criticou o fato dos torcedores do Bahia não poderem acompanhar a partida na praça esportiva, que acontece neste domingo (2), às 16h, no Barradão, válido pela 11ª rodada do Brasileiro.
“Lamentável o que tem se passado no futebol brasileiro... Nunca encaro a questão do torcedor, mas do ser humano. Tem um ser humano ali, e quando a gente vê aquelas cenas como aconteceu com o Coritiba e Corinthians, é lamentável. Nossas leis são muito frouxas. São as leis do país, não só do torcedor. Tem que ser severa. É inadmissível uma torcida apaixonada como a do Bahia ficar de fora. É uma questão de falta de punição. O bandido tem que ser punido, ir para a cadeia”, bradou o treinador.
Bahia e Vitória estão na zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O Tricolor é o 17º com dez pontos, enquanto o Leão tem oito e aparece em 18º. Jorginho espera que as duas equipes possam sair desta situação e assim continuarem na elite do futebol nacional.
“Para o estado é fundamental, para a cidade é muito importante, porque são os dois maiores clubes daqui. É ruim para o futebol ter o Ba-Vi fora da Primeira Divisão. É ruim. A gente sabe o quanto representa. O Bahia é campeão duas vezes em edições do Brasileiro. Essas equipes não podem ficar de fora. Com certeza empobrece o Campeonato Brasileiro”, concluiu.
Fonte: Bahia Notícias